INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Todos os anos, em todo o mundo, pacientes hospitalizados ainda sofrem lesões incapacitantes ou morte relacionados a erros e falhas na assistência em saúde. Para aumentar a segurança do paciente no ambiente hospitalar, cresce o movimento que busca a qualidade nos serviços de saúde através da gestão de risco. O estudo tem como objetivo explanar as experiências vivenciadas por enfermeiras assistenciais em um hospital privado que possui acreditação pela ONA nível III (pleno), no município de Cuiabá – MT. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no período de Janeiro de 2015 a Junho de 2016. A experiência é uma expressão dos sentimentos e significados atribuídos a partir das práticas vivenciadas, levando à reflexão e ao (re)significado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Umas das ferramentas utilizadas pelos gestores de risco nas ações assistenciais no referido hospital é o estimulo à notificação de efeitos adversos e erros assistenciais no processo de cuidado. Ressalta-se a importância do incentivo por parte da instituição hospitalar quanto a realização de notificações com dados completos, para que através dessas sejam propostas estratégias de controle, a fim de evitar e ou erradicar novas ocorrências. Na vivência diária da instituição identificamos a construção de uma cultura organizacional não punitiva com relação ao manejo dos eventos adversos e o estimulo à notificação dos casos. Esta prática facilita a identificação de pontos fragilizados da assistência de enfermagem. Como passo seguinte da identificação, há necessidade de analisar e acompanhar a causa do evento. Neste momento são implantadas práticas educativas e rotinas operacionais de trabalho pelos gestores de risco, que englobam ações de treinamento in loco e orientações de toda à equipe multiprofissional. CONCLUSÃO: A gestão de risco no ambiente hospitalar é de extrema relevância para construção de práticas assistenciais seguras tanto para o paciente como os profissionais envolvidos no cuidado. O enfermeiro se configura como elo entre a fase de identificação e a construção de mudança na prática, pois exerce liderança no processo de cuidado. REFERÊNCIAS: 1.WHO, Summary of the evidence on patient safety: implications for research. Geneva: 2008. 2. PERTENCE, P.P. MELLEIRO, M.M. Implantação de ferramenta de gestão de qualidade em Hospital Universitário. Rev. Esc. Enferm. USP 2010.