INTRODUÇÃO: O Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) da Universidade Federal de Mato Grosso foi criado em 31/07/1984. Atualmente conta com 118 leitos e quadro de 810 profissionais, sendo 96 enfermeiros, 188 técnicos em enfermagem e 88 auxiliares de enfermagem. Em função do corpo e trabalhadores de enfermagem representar mais de 50% do total da instituição, surge a necessidade de criação de uma comissão de ética de enfermagem que foi implantada em 2015 pela Decisão COREN/MT nº 179 de 27/11/2002, por meio de processo eleitoral, com um período de gestão de 2 anos, designada pela sigla CEENF-HUJM. Com a implantação da comissão surgiu a necessidade de organizar as ações por meio de um manual, ou seja, um conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades instruções e orientações que devem ser executados individualmente ou em conjunto (OLIVEIRA, 2001). OBJETIVO: Relatar a experiência e os desafios na construção de um manual da comissão de ética de enfermagem do HUJM. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência das atividades desenvolvidas na implantação da CEENF-HUJM. A estratégia utilizada para abordar os temas foi a Roda de Conversa realizada com a participação de todos os membros da comissão no período entre janeiro e maio de 2016 sendo registradas em atas. Foram discutidos e analisados os seguintes documentos: Lei N 7.498 de 25/06/1986, a Resolução COFEN nº. 311/2007 – CEPE; regimento da CEENF-HUJM; documentos de outras comissões de ética já implantadas no Brasil, manuais, POP – Procedimento Operacional Padrão, bem como artigos científicos versando sobre a temática. RESULTADOS: Participaram das ações os membros eleitos da CEENF/HUJM - 03 enfermeiras e 02 técnicas de enfermagem. Após as etapas descritas na metodologia, a comissão passou a escrever um manual de atendimento a procedimentos ético-administrativo de enfermagem que norteasse as atividades da comissão. A construção do manual, que está em processo de finalização é um grande desafio, pois requer o levantamento dos fluxos, processos e peculiaridades do funcionamento institucional, bem como das características da força de trabalho da enfermagem. CONCLUSÃO: É preciso priorizar a orientação dos servidores, quanto à necessidade de formalizar as denúncias e dúvidas à comissão, além de desenvolver na comissão o caráter educativo, de orientação e aconselhamento aos profissionais, quanto às questões éticas e legais que envolvem a profissão.