Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE CASOS DE DENGUE EM RONDONÓPOLIS-MT DE 2012 À 2015
Relatoria:
ANNE CAROLINE FARIAS RIBEIRO
Autores:
- Erica Regina de Melo Panhan
- Juliana Helena Pavoni Chavez
- Débora Aparecida da Silva Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A prevalência de dengue cresceu nas últimas décadas, tornando-se um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A dengue é uma doença febril aguda causada por um arbovírus, transmitida ao homem através do mosquito Aedes aegypti, por um vírus do gênero Flavivirus, encontrado sob quatro sorotipos DEN-1,2,3 e 4. A Organização Mundial de Saúde estima que 2,5 bilhões de pessoas estão em risco, principalmente por viverem em regiões subtropicais e tropicais. Objetivo: Descrever a prevalência dos casos de dengue em Rondonópolis (MT) de 2012 à 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, com dados de dengue do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizados através da Secretaria Municipal de Saúde. Apesar de se tratar de dados secundários, esta pesquisa foi analisada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Protocolo 1.498.729). Resultados: As variáveis estudadas foram sexo, idade, etnia e zona de residência. Em 2012 foram registrados 1.584 casos, sendo 54,3% do sexo feminino, maior prevalência a faixa etária de 21 à 59 anos (58,2%), etnia branca 54,6% e zona urbana 92,4%; em 2013 ocorreram 1.130 casos, 53,7% feminino, 54,3% de 21 à 59 anos, etnia branca 55,2% e zona urbana 94%. Em 2014, de 719 casos registrados 50,7% eram do sexo masculino, 51,5% de 2 meses a 20 anos, 53,1% etnia branca e zona urbana 94,8%; em 2015, de 614 casos notificados, 53,5% feminino, 52,9% de 21 à 59 anos, etnia parda 50% e zona urbana 97,2%. Em 100% a Classificação Internacional da Doença foi dengue clássica (A90). Conclusão: Apesar da prevalência dos casos de dengue em Rondonópolis (MT) estar diminuindo, é indispensável que as ações de promoção de saúde e prevenção desta doença sejam intensificadas pela atenção primária à saúde.