Introdução: Com a criação do ministério do trabalho, instituíram programas e resoluções que norteiam medidas preventivas de saúde no ambiente de trabalho, principalmente em ambientes insalubres como o hospitalar, com riscos emergentes oriundos às práticas assistenciais, tornando os profissionais de enfermagem mais suscetíveis às adversidades laborais, fator este que pode comprometer a qualidade de vida do trabalhador (QVT), dentro e fora do ambiente laboral. Objetvo: Sob este prisma, buscou-se levantar em literatura quais os fatores determinantes que tem afetado a QVT de enfermagem no exercício da sua profissão. Metodologia: Para tal, vislumbrou- se realizar este estudo bibliográfico, com abordagem qualitativa, a fim de trazer tais fatores por meio de publicações dos últimos três anos, incluindo artigos em periódicos por meio da base de dados LILACS, com os descritores: saúde do trabalhador, enfermagem, qualidade de vida. Após o refinamento da busca, foram selecionados dois artigos para análise e posterior descrição dos mesmos. Resultados: A partir dos estudos realizados, pôde-se observar que apenas nos últimos anos tem se tornado considerável a preocupação com a QVT de enfermagem, uma vez que esta tem resultado num grau de comprometimento evidenciado através dos registros de depressão, estresse, ansiedade, algias crônicas, cefaléia, transtornos mentais (Síndrome de Burnout), alterações do padrão do sono, dependência medicamentosa, devido a vertentes importantes como, déficit na estrutura física hospitalar, falta de recursos materiais, insatisfação com a remuneração e duplas jornadas de trabalho. Conclusão: É imprescindível que, diante dos fatores mencionados, haja conscientização da importância de políticas e programas institucionais que visem a QVT dos profissionais de enfermagem, por meio de ações internas, prepará-los física e psiquicamente, resultando em melhoria na qualidade de vida e na assistência prestada.