Introdução: Profissionais do sexo são um grupo, que devido ao estilo de vida que levam apresentam-se mais vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis(DST’s).Muitas vezes estão sujeitos a condições desfavoráveis de moradia, contato com drogas lícitas e ilícitas, onde se submetem à compartilhamento seringas, relacionamentos com múltiplos parceiros, relacionamentos homossexuais e até mesmo ato sexual sem preservativo, sendo uma das principais causas de contagio das DST’s. Objetivos: O objetivo é investigar o conhecimento de mulheres profissionais do sexo em relação as doenças sexualmente transmissíveis e seus sinais/sintomas. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, realizado em 2 casas noturnas, em um município do interior de Rondônia. A amostra do estudo foi 28 profissionais do sexo. A escolha das participantes foi aleatória, e as mesmas concordaram espontaneamente em participar. Esta aconteceu no período de dezembro de 2015 a janeiro de 2016, por meio de questionários. Resultados: Os resultados mostraram o pouco conhecimento das mulheres em relação às DST’s como também seus sinais e sintomas. As DST’s mais citados pelas pesquisadas foram gonorréia e AIDS/HIV(24,48%), seguida de Sífilis(20,40%)e Hepatites Virais(8,16%).As respostas revelaram que as profissionais do sexo possuem um conceito genérico a respeito das DST’s, contudo não citaram corretamente a sintomatologia e as possíveis complicações. Considerações finais: Conclui-se que é necessário promover o desenvolvimento de estratégias voltadas à educação em saúde, com a finalidade de prevenir os agravos decorrentes das DST’s.Os enfermeiros da ESF necessitam aplicar instrumentos de busca ativa para implementar medidas preventivas como acompanhamento ginecológico e orientações dialogadas com vistas a promoção da saúde desse grupo.