INTRODUÇÃO- O câncer é uma doença maligna, atualmente designa um problema de saúde pública, dentre as formas de tratamento disponíveis, a quimioterapia é a escolha para alguns pacientes, que acabam ficando sujeitos a doses maciças de drogas citotóxicas que provocam uma variedade de efeitos colaterais e complicações. OBJETIVO- Descrever a assistência de enfermagem ao paciente oncológico buscando identificar as principais complicações durante a administração dos antineoplásicos. MÉTODOLOGIA- Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratória a qual teve como finalidade reunir e resumir o conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado, foi realizada em bases de dados eletrônicos da Literatura Latino Americana de Ciências da Saúde e do Caribe (LILACS) em periódicos científicos disponíveis na Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde, nos anos de 2010 a 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO- Das publicações analisadas foram selecionados 13 artigos que evidenciaram a flebite e o e extravasamento dos quimioterápicos como sendo as principais complicações durante a assistência de enfermagem na aplicação dos quimioterápicos. Há fatores que contribuem para o aumento do risco de extravasamento e flebite, como a rede venosa fragilizada, erros técnicos na punção periférica, local de punção venosa inadequada e alterações nutricionais do paciente. CONCLUSÃO- Os quimioterápicos antineoplasicos possuem potencial de lesão tecidual vesicante e irritante podendo evoluir em necrose tecidual, ou ate em danos irreversíveis, sendo assim torna-se necessário por parte da equipe de enfermagem o planejamento da assistência e a observação durante a administração dos antineoplásicos. É oportuno reforçar a importância da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e suas queixas. A prevenção do extravasamento e flebite é fundamental para assegurar uma assistência de qualidade ao paciente com câncer, tendo em vista a promoção de uma melhor qualidade de vida Referencias: BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Cuidados paliativos oncológicos. Brasília, 2002.