Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
REAÇÕES E SENTIMENTOS DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM FRENTE AO PROCESSO MORTE E MORRER
Relatoria:
IZAIAS FURECHI DE SOUZA
Autores:
- WALDIR FERREIRA COUTO JUNIOR
- LORENA SILVEIRO CARDOSO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Nenhum outro evento é capaz de suscitar mais pensamentos dirigidos pela emoção e reações emocionais que a morte, seja no indivíduo que está morrendo, seja naqueles a sua volta. OBJETIVOS: Analisar a produção científica nacional sobre estratégias utilizadas e sentimentos experimentados por profissionais de enfermagem para enfrentar o processo de morte e morrer de pacientes sob seus cuidados. Especificamente identificar artigos publicados em português, disponíveis na integra, escrito por enfermeiros. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura realizada em maio de 2016, nos periódicos: Revista Brasileira de Enfermagem (REBEN), Revista Ciência e Saúde, UNIP e Enfermeria global, em artigos completos de temática direcionada ao objetivo do estudo, sem marco temporal prévio, em português, escrito por enfermeiros, disponível na integra. Foram analisados 5 artigos que corresponderam aos requisitos de exclusão/inclusão A amostra final constituiu-se de 5 artigos. RESULTADOS: Observou-se o surgimento de estudos sobre a morte a partir de 2002. Foram selecionadas dois artigos da revista Enfermeria Global e um das respectivas revistas REBEN, Ciência e Saúde, UNIP. No cotidiano do profissional é comum presenciar mortes, assim várias formas de encarar esse momento são expressas, como tristeza, sofrimento, dor, impotência e o pensar que poderia ter feito mais, ou melhor. Em 60% dos artigos o medo foi o sentimento mais evidente e a impotência citada em 80% dos artigos. Diante das estratégias e sentimentos para se enfrentar o processo de morte e morrer pode-se pensar que a essência do cuidado está ficando comprometida. CONCLUSÃO: O profissional de enfermagem, com a morte, se sente incapaz e decepcionado com sua própria atuação pois invariavelmente está preparado para trabalhar com vidas ou para a manutenção da vida e no momento do óbito o despreparo para lidar com a morte fica evidente. DESCRITORES: Morte. Enfermeiro. Cuidados. REFERÊNCIAS: FREITAS, T. L. L. de; BANAZESKI, A. C.; EISELE, A.; DE SOUZA, E. N.; BITENCOURT, J. V. de O. V.; SOUZA, S. S. de. O olhar da enfermagem diante do processo de morte e morrer de pacientes críticos: Uma revisão integrativa, Enfermería Global, n. 41, p. 335-347, 2016. SILVA JUNIOR, F. J. G.; SANTOS, L. C. de S.; MOURA, P. V. dos S.; MELO, B. M. S.; MONTEIRO, C. F. de S. Processo de morte e morrer: evidencias da literatura cientifica de Enfermagem. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 64, n. 6, nov-dez, p. 1122-1126, 2011.