Introdução: o estresse tem uma atuação marcante na representação da enfermagem pelo grande potencial a desenvolvê-lo, pois sendo uma área específica na qual o homem é sua fonte direta do trabalho e como sujeito de ação o próprio homem.O ambiente hospitalar é um local onde os profissionais mais sofrem. A enfermagem é apontada como uma profissão que apresenta alto nível de estresse ocupacional.Objetivos: Identificar as fases do estresse e os sinais e sintomas relatados pelos profissionais de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, a coleta de dados ocorreu em julho de 2016, por meio da Escala de Lipp (inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp - ISSL). Ele permite a avaliação dos sintomas e diagnóstico que avalia a presença de estresse, sua respectiva fase e manifestação, sendo por meio da sintomatologia física ou psicológica. Resultados: Foram entrevistados 75 profissionais de enfermagem. Verificou-se que 56% destes profissionais apresentam algum grau de estresse, sendo que 5,3% estão na Fase I ou de Alerta, 33,3% estão na Fase II ou de Resistência e 17,3% estão na Fase III ou de Exaustão. Os Principais sinais e sintomas citados pelos mesmo são tensão muscular 26,5%(Fase I), sensação de desgaste físico constante 20,25% (Fase II), e cansaço excessivo em 24,75% (Fase III). Considerações finais: O estresse é apontado como responsável por causar danos à saúde do trabalhador, consequentemente também ao usuário do serviço de saúde. Os resultados da pesquisa mostram a necessidade de desenvolvimento de estratégias voltadas à promoção da saúde dos profissionais de enfermagem, visando a redução dos agentes estressores, contribuindo assim para uma melhoria da assistência prestada e prevenção dos agravos decorrentes do estresse.