A hanseníase é uma patologia infectocontagiosa que evolui lentamente e se manifesta através de sinais e sintomas dermato neurológicos. O grau de imunidade é determinante para as manifestações clinicas da doença. Ela traz grande prejuízo à vida interpessoal dos seus portadores, provoca sofrimento que vai além da dor e do mal-estar, vinculando a prejuízos físicos e grandes impactos sociais e psicológicos. Trata- se de uma doença milenar que traz consigo o preconceito, discriminação e exclusão dos seus portadores. O objetivo do trabalho foi levantar em banco de dados da internet os principais estudos relacionando os estigmas sociais vivenciados por pessoas com Hanseníase. Trata-se de um estudo do tipo Revisão Narrativa de literatura, a pesquisa das publicações ocorreu nas bases de dados do LILACS, SciELO e BDEnf, foram incluídos 7 artigos com a temática proposta, sendo artigos originais completos em idioma português brasileiro. Os resultados foram consolidados em uma tabela onde caracteriza os artigos encontrados nos bancos de dados selecionados. Foi possível observar no estudo que preconceito existente em relação à hanseníase é proveniente da carência de conhecimento da população sobre a doença, tratamento e cura e que o estigma ainda é presente na sociedade devido à falta de ações educativas e de conhecimento da população sobre a doença. Enfatizando a necessidade de ações permanentes de educação em saúde, possibilitado que a população obtenha conhecimento suficiente para lidar com a mesma. Concluiu-se que a hanseníase ainda não deixou de ser motivo de preconceito entre a população e que esta necessita de ações educativas para esclarecimentos sobre a doença.