INTRODUÇÃO- A hipertensão arterial é responsável pelos altos índices de morbimortalidade, principalmente entre os idosos. A não adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos maiores e mais importantes problemas em que os profissionais de saúde enfrentam no seu dia- dia, onde tem atingido aproximadamente 50% dos pacientes. A não adesão ao tratamento configura-se várias consequências como: a falta ao trabalho, podendo ser por atestados o por falta de disposição; as licenças para tratamento de saúde, as aposentadorias precoces, internações, óbitos, custos sociais e comprometimento da qualidade de vida destes indivíduos. OBJETIVO- Identificar os fatores que interferem na não adesão ao tratamento farmacológico para hipertensão arterial no idoso. MÉTODOS- O presente estudo utiliza como método a revisão integrativa da literatura, a qual tem como finalidade reunir e resumir o conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado, foi realizada em bases de dados eletrônicos da Literatura Latino Americana de Ciências da Saúde e do Caribe (LILACS), em língua portuguesa nos anos de 2010 á 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO- Das publicações analisadas foram selecionadas 11 artigos que identificam os fatores de não adesão ao tratamento medicamentoso. Nos artigos selecionados evidenciou-se que efeitos colaterais, nível socioeconômico, sexo, aspectos culturais e hábitos de vida, morar sozinho, escolaridade e consumo de grandes quantidades de medicamentos são fatores que interferem na adesão ao tratamento. CONCLUSÃO- A realização desse estudo possibilitou identificar que a hipertensão arterial é um grande fator de risco para as doenças do aparelho cardiovascular que hoje ocupa uma das primeiras causas de mortalidade no Brasil. Os estudos relataram que o idoso é mais propenso a ter hipertensão, onde se deve dar maior atenção aos fatores que interferem na adesão ao tratamento medicamentoso. Os profissionais de saúde juntos com a equipe multiprofissional devem trabalhar em conjunto com os familiares e os cuidadores, para que os idosos possam melhorar cada vez mais a adesão ao tratamento e assim promovam uma melhora na qualidade de vida. REFERÊNCIAS- RAYMUNDO, A.C.N.; PIERIN, A.M.G. Adesão ao tratamento de hipertensos em um programa de gestão de doenças crônicas: estudo longitudinal retrospectivo. Revista Escola de Enfermagem, v. 48, nº 5, p.100-110, 2014.