Introdução:É inegável que a embriaguez constitui um dos maiores problemas sociais da atualidade. O álcool e as demais substâncias embriagantes atuam diretamente sobre o sistema nervoso central e reduzem a capacidade sensorial e reflexiva, o que se torna preocupante quando se envolve transito, onde um descuido simples pode ser fatal. (SABATOVSKI, 1997). SEGATTO et al., 2007, afirma que no Brasil existem poucas pesquisas sobre consumo de álcool e a gravidade que o mesmo apresenta à saúde pública. Diante disso é importante a realização de análises sobre essa temática, com o intuito de expor as consequências da direção de automóveis relacionada à ingestão de álcool.O objetivo deste estudo foi traçar a incidência dos acidentes automobilísticos relacionados ao consumo alcoólico nas regiões do Brasil, gerar um comparativo percentual e sugerir possível fator que influencie nestes índices.Metodologia:Este estudo é uma revisão bibliográfica quantitativa que utilizou como coleta de dados de trabalhos publicados no Brasil, 65 publicações, onde foi analisado o total de acidentes automobilísticos ocorridos em cada região e o percentual destes que envolveram condutores alcoolizados. foi retirada a média aritmética por região, estas foram somadas em um total nacional, gerando porcentagem de cada região em relação à incidência nacional.Resultados e Discussões:Os dados obtidos pela Fórmula A descrevem que a região Nordeste, destaca-se, com o percentual de 47,5%, em contrapartida, a região Centro Oeste, possui apenas 14%. Os resultados da Fórmula B demonstram a região Nordeste com 35,28 % de acidentes, seguido pela região Sudeste, com 20,91%, região Norte com 12,81%, região Centro Oeste, com 10,40% e Sul com 20,61%. De acordo SANTOS (2008) a região nordeste possui baixos índices de escolaridade, o que influencia no reconhecimento das sinalizações de trânsito. Considerações finais:O referido estudo demonstra que, no Brasil, o índice de acidentes de trânsitos que envolve condutores alcoolizados, pode ter grande relação com escolaridade e renda, ao considerar a incidência destes na região mais pobre do país. Logo, o investimento na educação apresenta-se nitidamente como uma ferramenta preventiva pertinente dos acidentes causados pela associação álcool-direção.