INTRODUÇÃO - as causas externas, acidentes e violências estão entre os temas mais relevantes da atualidade, caracterizado como um dos problemas mais importantes de saúde pública no mundo. OBJETIVO - descrever a geografia dos traumas pelas principais causas externas no Brasil. METODOLOGIA – trata-se de revisão bibliográfica, desenvolvida em Julho de 2016, na base de dados Scielo e CUIDEN, pelos descritores: epidemiologia, causas externas, ferimentos e lesões, com o booleano “and”, selecionando documentos publicados entre 2000 e 2016, na íntegra, com idioma Português (Brasil) e limite em seres humanos. Encontrou-se 15 documentos, selecionando 04, após leitura do titulo e resumo. RESULTADOS - em estudo realizado em Cuiabá-MT sobre as principais regiões do corpo atingidas em acidentes de transito evidenciou 30,2% sendo na cabeça e 28,2% em membros inferiores. Outro estudo realizado em Campo Grande - MS sobre os locais afetados por arma de fogo, destacou a cabeça e o pescoço com 27,1%; o abdome com 23,6% e o tórax anterior e posterior com 19,8%. Em Maceió–AL, as regiões mais atingidas por arma branca e de fogo foram: tórax (45,5%); abdome (36%), e crânio (19%). Entretanto nos acidentes de trânsito de João Pessoa-PB, prevaleceu os membros superiores e inferiores (62,5%), seguidas pela região da cabeça (15,9%). CONCLUSÃO – observou-se que os traumas por causas externas, predominaram em regiões de órgãos sensíveis e de importância para manutenção da vida do homem, o que contribuiu para o aumento da taxa de morbimortalidade, aumentando custos sociais e emocionais. REFERÊNCIAS - SOARES, R. A. S. et al . Caracterização das vítimas de acidentes de trânsito atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil, em 2010. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 21, n. 4, p. 589-600, out/dez. 2012 .TRINDADE, R. F. C; CORREIA, M. A. A. Perfil epidemiológico das vítimas de arma branca e de fogo em um hospital de emergência. Rev Enferm Atenção Saúde, Uberaba, v. 4, n. 1, p. 55-64, jan/jun. 2015.