Os adolescentes e adultos jovens fazem parte de um grupo de grande risco epidemiológico a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST`s), incluindo a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a gravidez indesejada, pode estar relacionada com o início da vida sexual por pessoas muito jovens. Objetivo do estudo foi identificar o nível de conhecimento dos graduandos de enfermagem sobre o uso do preservativo. Método, trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, transversal com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi através de um questionário com 20 perguntas objetivas para 119 graduandos, estudantes esses, matriculados na Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena – AJES, localizada no município de Juína-MT, no mês de setembro de 2015. Foi adotado como critério de inclusão todos os graduandos de enfermagem com mais de 18 anos. E foram excluídos os graduandos de enfermagem que não vieram na aula no dia da pesquisa e também os que não entregaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) devidamente assinado. Os resultados mostram que 43 (36,13%) dos estudantes estão no IV ao VI termo. As características sociodemograficas mostraram que a maior parte 88 (73,95%) são jovens, com idade entre 18 a 28 anos, heterossexuais 111 (93,28%), do sexo feminino 95 (79,83%), solteiros 64 (53,79%), pardos 59 (49,58%) da religião evangélica 49 (41,17%). Pode-se observar que 119 (100%) afirmaram que o uso do preservativo previne as DST/AIDS e 115 (96,64%) disseram prevenir a gravidez indesejada. E a grande maioria 83 (69,75%) diz ser necessário o uso do preservativo em todas as relações sexuais, no entanto apenas 38 (31,93%) disseram ter usado na última relação sexual e o motivo que levou a maioria ao não uso, foi a confiança no parceiro 48 (40,33%). Dos 87 (73,11%) estudantes que praticam sexo oral, apenas 9 (10,35%) usam preservativo e dos 23 (19,32%) que disseram praticar sexo anal, somente 8 (34,78%) usaram o preservativo. Conclusão apesar da população deste estudo apresentar um nível de conhecimento sobre o uso do preservativo e como prevenir as doenças sexualmente transmissíveis, no entanto ainda é relativamente alto o número de jovens que não usam o preservativo durante as relações sexuais.