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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM X ABORTAMENTO: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO NA DEFESA DO NASCIMENTO SAUDÁVEL
Relatoria:
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA
Autores:
  • Elaine Ferreira do Nascimento
  • Giorge Andre Lando
  • Emília Assunção Carvalho Silva
  • Najra Danny Pereira Lima
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A gravidez é um período de muito significado na vida da mulher e é permeada por valores e transformações que se constituem como ímpares, e experimentadas de formas diferentes pelas mulheres. Assim, causar dano ao nascituro, propositalmente ou não, ou mesmo não buscar os meios oportunos para livrá-lo de afecções ou doenças que lhe tirem o direito de nascer saudável e viver com dignidade, infringe uma série de direitos. O objetivo desta pesquisa foi discutir o cuidado e a defesa do nascimento saudável em casos de abortamento, a partir das concepções de profissionais de enfermagem atuantes em uma Maternidade pública. Trata-se de um estudo avaliativo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias-MA, com 40 profissionais de enfermagem, dos quais 15 enfermeiros e 25 técnicos de enfermagem. A coleta de dados ocorreu entre julho e dezembro de 2015, por meio de entrevista semiestruturada. Organizaram-se 4 Categorias: Concepções dos profissionais acerca do Abortamento; Início dos Direitos do ser humano; Situações que atentam contra o nascimento saudável e Participação dos Serviços de Saúde na garantia do nascimento saudável. Os resultados revelaram que os profissionais têm opiniões diversas acerca do abortamento e que o entendimento acerca do início dos direitos da pessoa variaram desde a fecundação, concepção ou com o nascimento. Em se tratando das situações que atentam contra a vida e a saúde do concepto, citaram o abortamento, a violência contra a mulher, a falta de Planejamento Familiar e do pré-natal. Quanto à garantia do nascimento saudável, mencionaram ações da gestante e da família, bem como dos profissionais e gestores em saúde. Diante dos resultados, indica-se o fortalecimento das ações de Saúde Sexual e Reprodutiva, com ênfase no Planejamento familiar com vistas a empoderar os casais na escolha de e quantos filhos pretendem ter, além de sensibilidade e cautela dos profissionais de enfermagem na orientação das mulheres acerca da autodeterminação corporal e de seus limites, quando em estado gravídico.