Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
PARTO TRADICIONAL X PARTO HUMANIZADO: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
MARINA PEIXOTO RUFINO MOURÃO
Autores:
- ARIELA DIAS DE FREITAS OLIVEIRA
- JOSÉ RENATO PAULINO DE SALES
- ANA CAROLINA BATISTA
- JOSÉ WILLYANS OLIVEIRA GALVÃO SOUSA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O corpo feminino foi programado para que fosse possível a reprodução da sua espécie, sendo assim, dar à luz a um novo ser é algo inerente as mulheres desde o início dos tempos. OBJETIVOS: Diante disso o presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura que aborda as transformações nos modelos de assistência a parturiente, visando compreender como tais alterações podem interferir na experiência vivenciada por elas durante o trabalho de parto. MÉTODO: Trabalho de revisão narrativa e compreensiva de estudos e pesquisas que abordavam a temática assistência ao trabalho de parto. Trata-se de um apanhado da literatura que discorre sobre o assunto supracitado, publicados nos últimos 20 anos, extraídos das bases de dados do sistema Bireme – MEDLINE, Scielo, IBECS e LILACS -. As palavras-chaves usadas para a busca foram: “trabalho de parto”, “obstetrícia” e “ assistência ao parto”, somando 26 trabalhos no total. A análise dos dados foi baseada a partir da organização em categorias de acordo com a aproximação temática e analisadas de acordo com a Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin chegando-se a três categorias: 1) História da assistência ao parto natural, 2) Parto tradicional: Modelo biomédico e 3) Parto humanizado: A nova tendência em obstetrícia. RESULTADOS: A definição de humanização do parto é relativamente diversificada, uma vez que existem movimentos que o defendem como um processo que respeita a individualidade das gestantes, deixando-a como protagonista no processo parturitivo a partir do momento que busca uma melhor adequação da assistência à cultura, crença, valores e diversidades de opiniões das mulheres. Diante disso, o Ministério da Saúde incentiva a realização do parto natural e favorece a diminuição de cesáreas, além de reforçar a importância de que os profissionais de saúde estejam sensibilizados quanto o significante papel desempenhado pelos acompanhantes durante a parturição, e estarem dispostos a exercerem atividades em conjunto eu prol do bem estar da mulher e seu concepto. CONCLUSÃO: Ao final dessa revisão pode-se concluir que a assitencia obstetrica no Brasil ainda está fortimente ancorada no modelo biomédico, entretanto esse quadro vem mudando a partir da retomada da prática do parto natural humanizado, mas que para isso é necessária a aquisição de profissionais qualificados e comprometidos de forma pessoal e profissional, que recebam a mulher com respeito, ética e dignidade.