Trata-se de revisão integrativa da literatura, que buscou identificar e analisar a produção científica sobre o processo de medicalização como um dos principais empecilhos, enfrentado nos Centros de Atenção Psicossocial para a realização de um atendimento humanizado. Foram pesquisados, nas bases de dados LILACS e SciELO, os artigos publicados entre 2005 e junho de 2015. Encontraram-se dez artigos. Os dez artigos selecionados para amostra possuem 31 autores. Em relação à profissão dos autores dos artigos da amostra, 70,97% (N=22) são enfermeiros. Destinava-se a medicalização 30% (N=3) dos artigos e a humanização 10% (N=1) dos artigos. Os dados foram analisados por categorização temática. Categoria 1. O cuidado de enfermagem e a humanização nos Centros de Atenção Psicossocial e Categoria 2. O processo de medicalização em saúde mental. O estudo constatou infelizmente que nos serviços de saúde mental em especial no CAPS, a terapêutica realizada pelos profissionais incluindo o enfermeiro é reduzida muitas vezes a medicalização de psicotrópicos. Considerou-se que apesar das transformações advindas da Reforma Psiquiátrica ainda há a dificuldade de superar os modelos biomédico e manicomial, ainda inerentes às práticas de saúde mental.