Introdução: Transplante é a retirada ou isolamento parcial de uma parte de corpo e sua implantação no corpo da mesma pessoa ou de outrem. A resolução 292/2004 normatiza a atuação de enfermeiro na captação e transplantes de órgãos e tecidos, esses profissionais devem ser muito bem treinados e atualizados, acompanhando a evolução tecnológica e científica. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre suas condutas frente ao potencial doador de órgãos em um hospital de emergência e trauma. Metodologia: Optou-se por realizar uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em um hospital de trauma no estado da Paraíba no período de 11/2014 á 03/2015. A população foi constituída por profissionais da equipe de enfermagem, atuantes em duas unidades de terapia intensiva e da ala vermelha do setor de emergência totalizando uma amostra de 128 sujeitos. Utilizou-se um questionário para coleta. Os dados foram analisados no software estatístico SPSS versão 21.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, parecer n°510.798. Resultados: Dos participantes deste estudo 33,6% são enfermeiros e 66,4% técnicos de enfermagem. Demonstrou-se que 40,6% obtiveram sua formação em instituições publica e 59,4% privadas. Frente às questões especificas, verificou-se que 31,3% dos profissionais responderam corretamente a questão sobre manutenção da temperatura corporal e exames laboratoriais para condutas no processo de manutenção do potencial doador. Relacionado ao controle glicêmico acertaram 65,6%. O quesito sobre os valores adequados da pressão arterial sistólica e pressão venosa central apenas 19,5% marcaram a assertiva. Observou-se no questionamento sobre as dificuldades encontradas referiram carência de conhecimento cientifico 79,7%, carência de domínio teórico-pratico 58,6%, estrutura física insuficiente para assistência adequada 15,6%, escassez de recursos humanos para suprir necessidades 25,8%, falta de recursos tecnológicos 26,6%. Conclusão: Evidenciaram-se lacunas no conhecimento por parte da equipe de enfermagem com relação às condutas diante do potencial doador de órgãos em morte encefálica. Além do relato da necessidade de atualização do conhecimento a cerca do tema, necessitando de mais incentivo para educação permanente desses profissionais tendo em vista a importância de sua atuação frente ao potencial doador de órgãos.