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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DESCRIÇÃO DAS ELABORAÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE DIABETES MELLITUS NAS TESES E DISSERTAÇÕES DE ENFERMAGEM NO BRASIL
Relatoria:
EMMANUELA KETHULLY MOTA DOS SANTOS
Autores:
  • Jéssica Maricelly Deodato de Oliveira
  • Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga
  • Nelson Miguel Galindo Neto
  • Ellen Cristina Barbosa dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) é definido como uma doença crônica não transmissível, caracterizada por um quadro de hiperglicemia resultante de defeitos na produção e/ou no mecanismo de ação da insulina, o que resulta em disfunções macrovasculares, microvasculares e neuropáticas. É imprescindível a atuação de uma equipe multiprofissional capacitada para a atenção ao usuário acometido por este agravo. A Enfermagem desempenha papel essencial no manejo da doença junto ao usuário com DM, a fim de atuar na promoção de ações educativas e assistenciais junto ao paciente, à família e comunidade. Objetivo: Analisar a produção científica publicada sobre o Diabetes Mellitus no período de 2001 a 2013, disponibilizadas no banco de dados do Centro de Estudos e Pesquisa em Enfermagem (CEPEn) da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Metodologia: Estudo bibliométrico, descritivo, exploratório, desenvolvido a partir da análise dos resumos de dissertações e teses produzidos pela enfermagem a respeito do diabetes mellitus no período de 2001 a 2013. Resultados: Dos 6.355 estudos identificados, dos quais 1.562 coresponderam a teses e 4.793 dissertações, 141 estudos abordaram o Diabetes mellitus como temática do estudo de forma que 78,0% eram dissertações (110), enquanto, 21,9% (31) coresponderam a teses. Quanto à metodologia, a abordagem quantitativa representou 56,7% (80) das publicações, seguida da abordagem qualitativa 39,7% (56). A associação dos dois métodos foi identificada em cinco estudos (3,54%). Com relação às regiões brasileiras, a região Sudeste apresentou dos estudos 58% (83), seguida da região Nordeste 20,5% (29). Não foram identificados estudos na região Norte. Conclusões: A investigação que a Enfermagem tem empregado com relação ao DM nas teses e dissertações nos Programas de Pós-Graduação Brasileira, demonstra uma maior concentração de estudos na região sudeste com relação ao tempo de existência do curso de pós-graduação. Os resultados evidenciaram forte interesse em abordar o tema pelas instituições de ensino no decorrer dos anos. Percebeu-se que, apesar dos avanços dos estudos socioculturais, a Enfermagem está voltada para os fatores clínicos do DM, principalmente às complicações decorrentes do mesmo. É interessante que os estudos contemplem as condições de autocuidado e o estilo de vida dos pacientes, visto que essa ação diminui os fatores de risco para as complicações da doença.