Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO PARA ACIDENTES INFANTIS
Relatoria:
FERNANDA FERREIRA DE MORAIS
Autores:
- Anderson da Silva Sousa
- Antonio Tiago da Silva Souza
- Delmo de Carvalho Alencar
- Gilson Nunes de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Dados do Ministério da Saúde indicam que anualmente 480 mil brasileiros morrem ou tornam-se incapazes vítimas de acidentes evitáveis. Destes, 160 mil são crianças e adolescentes. Nesse trabalho tivemos como objetivos, buscar informações na literatura sobre condições que precipitam acidentes envolvendo crianças bem como, conhecer as medidas de segurança que previnam os citados acidentes. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada no banco de dados Scielo sobre acidentes, conceituados como eventos não intencionais envolvendo no mínimo uma criança, cujo desfecho tenha sido óbito ou não. Selecionamos publicações de origem nacional no período de 2005 a 2014. Foram encontrados 11 artigos, categorizados por áreas temáticas onde emergiram duas categorias: fatores de risco para acidentes envolvendo crianças e medidas de prevenção em acidentes infantis. Entre os fatores destacados como determinantes nos acidentes infantis, observou-se mais freqüentemente citados: falta de estrutura ambiental; pouca idade da mãe; despreparo emocional; baixas condições sociais e econômicas e a idade da criança. Entre os principais fatores associados, observou-se: crianças recém nascidas sozinhas em trocadores; queimaduras com líquidos quentes; intoxicação por remédios, entre outros. Observou-se ainda nos artigos, a importância do atendimento hospitalar, que precisa ser projetado e operado com eficiência para salvar vidas, assim como cuidados prestados pela equipe de enfermagem. Foram citados ainda que os acidentes com crianças aumentaram no Brasil, e que esse aumento tem levado como conseqüência o aumento da letalidade. Estes acidentes se tornaram muito comuns e capazes de produzir muitas mortes e ferimentos, gerando custos financeiros e sociais enormes para o país. Considerando-se o acidente como evento que requer um plano de ação permanente e que, a predisposição aos acidentes na criança somente pode ser neutralizada pelos adultos responsáveis pela sua segurança e educação, entendemos que a educação preventiva é o ponto fundamental. E que os acidentes infantis variam significativamente conforme a idade, o sexo, o tipo de personalidade e a cultura de indivíduos neles envolvidos, sendo necessário ações que conscientizem e alertem os pais sobre os tipos mais freqüentes de acidentes e as medidas de preveni-los.