A Educação à Distância (EAD) existe no Brasil, e em outros países, e se se apresenta como um modelo inovador, tecnológico e eficaz de se fazer educação. O curso de graduação em enfermagem como curso da área da saúde, apresenta uma carga horária e habilidade que não vai ao encontro da proposta da EAD. Mesmo assim, no Brasil, o Ministério da Educação (MEC) aprovou a existência dessa modalidade no que tange à enfermagem motivo de debates e discussões. Este trabalho tem como objetivo principal estudar os desafios frente aos cursos de graduação em enfermagem à distância. Trata-se de pesquisa bibliográfica e explicativa. Foram pesquisadas na base de dados LILACS, concomitantemente os descritores: Educação à distância, graduação e educação em enfermagem. Critérios de inclusão foi espaço temporal entre 2010 e 2014, textos completos em língua portuguesa, encontrou-se 12 e analisou-se 10 artigos de periódicos. Também foi consultado site do Cofen e MEC. A pesquisa se deu no mês de junho de 2015. O estudo aponta que o modo EAD tem contribuído bastante, inclusive ajudando aos profissionais se aprimorarem, contribuindo na educação permanente como é o caso dos mini cursos à distância. Os educandos e professores dessa modalidade também se mostram, segundo o estudo, muito satisfeitos, pois é uma maneira de adaptar a vida cotidiana e a distância geográfica à realidade acadêmica. A Categoria da enfermagem e pesquisadores da educação na categoria questionam a existência da modalidade EAD na profissão, visto que esse modelo de ensino reduz o tempo e a qualidade, prejudicando o futuro profissional. Problemas são apontados quanto à mercantilização da educação sem levar em consideração a necessidade desse profissional no mercado de trabalho. Dos artigos selecionados, 95% apontaram serem suficientes os cursos presenciais para suprir a necessidade de vagas de enfermeiro na sociedade. Conclui-se que a discussão em torno da graduação à distância em enfermagem deve ser retomada com ênfase. Salienta-se que, não é propor uma postura radical em torno da EAD, pois a mesma é muito relevante na categoria em formas de curso, mas questionar a qualidade desse tipo de modelo para a formação de futuros enfermeiros e inserção destes, no mercado de trabalho.