INTRODUÇÃO: Para que haja o desenvolvimento de um processo de humanização na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é preciso levar em consideração vários fatores que influenciam na construção do cuidado. Os desafios que se apresentam, estão relacionados tanto ao trabalho em equipe multiprofissional, quanto às emoções e sentimentos dos familiares. A falta de comunicação torna esse período bastante conflitante e repleto de sentimentos que pode acarretar prejuízos ao paciente, estendendo-se á equipe de trabalho multiprofissional e familiar. OBJETIVO: Visar à importância de repassar a investigação dos valores que a humanização propõe no setor, para que façamos uma revisão das práticas prestadas com ênfase. METODOLOGIA: O trabalho tem como método de procedimento bibliográfico, que se efetivou através de revisão da literatura de autores reconhecidos pela sua contribuição ao estudo sobre o tema. A coleta de dados dessa pesquisa foi composta por materiais disponíveis na literatura produzidos entre 2002 e 2006, tendo como principal fonte às bases de dados Lilacs e Scielo acessadas pela Biblioteca Virtual de Saúde, a pesquisa foi realizada durante os meses de abril a maio de 2015, utilizando 15 artigos, dos quais apenas 8 foram utilizados, excluindo aqueles que não se referiam a temática pesquisada. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS/RESULTADOS: Essa temática reúne diversos fatores que contribuem com o processo de humanização na UTI que facilitaram na realização de um cuidado holístico para os clientes e seus familiares. Esse período para muitos é a oportunidade de fazer uma análise da vida. Surgiram quatro categorias: Medo e preocupação; tristeza e falta de comunicação; indiferença; e a contribuição do cuidado humanizado para amenizar os agentes agressores a todos envolvidos. Esses sentimentos são repletos de emoções que, demonstram percepções de angústia, na maioria das vezes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, percebe-se que o processo de humanização da UTI propicia: melhorias das práticas cuidadoras, um cuidado comprometido com a ética, o diálogo e a autonomia do paciente e de sua família. Acredita-se, também, na possibilidade de maior participação da família no cuidado ao paciente na UTI, a equipe pode ser solidária, respeitando a individualidade do paciente e da família.