INTRODUÇÃO: Durante a permanência da puérpera na unidade hospitalar, a assistência tem por finalidade reduzir os riscos de adoecimentos para mãe e recém nascido, seguindo um conjunto de ações de saúde. Para a redução da ansiedade e das tensões nas puérperas, enfatiza-se a importância do ambiente calmo e privado no ambiente hospitalar. OBJETIVO: Descrever a qualidade da assistência no pós-parto para avaliar e prevenir complicações no ambiente hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, quantitativo, realizado com 200 mães de crianças menores de um ano, coletados no município de Santa Cruz/RN. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) com parecer de nº 311.613. RESULTADOS: Verificou-se que a média da idade das mulheres em anos foi 28,17. Quando questionadas quanto à criança ser colocada no peito observou-se que 74,9%(149) afirmaram que sim; 23,6%(47) afirmaram que não. Quanto à qualidade do atendimento durante o parto 61,1%(121) verbalizaram ser boa; 27,3%(54) avaliaram como muito boa; 4,5%(9) afirmaram ser satisfatória. Quanto à permanência no hospital mãe e bebe juntos no quarto 90%(180) afirmaram permanecer juntos; 9,0%(18) que houve separação. Quanto ao recém nascido ter tomado vitamina A 75,0%(150) verbalizaram que tomaram, 15,0%(30) afirmaram que não, 9,0%(18) não sabia informar. A assistência centrada nas necessidades da puérpera e o relacionamento entre paciente/profissional/instituição é fundamental para o processo de humanização e construção da relação mãe/bebê. A qualidade da assistência prestada visa promover um relacionamento íntimo entre o binômio mãe/filho, atentando para a necessidade biológica, social e psicológica. CONCLUSÃO: Conclui-se que a assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente é plenamente desenvolvida em acordo com as condutas recomendadas pelo Ministério da saúde, para promover um vinculo entre mãe e bebe.