Introdução: O câncer constitui a principal causa de morte por doença em crianças abaixo de 15 anos de idade, apesar das expectativas de cura serem altas, o índice de mortalidade por câncer infantil ainda é elevado e na maioria dos casos procede de causas desconhecidas, quando não estão relacionadas ao ambiente e à própria criança. Trata-se, portanto, de um importante problema de saúde pública na atualidade, o que torna imprescindível os cuidados paliativos à criança oncológica, que proporciona medidas de conforto, qualidade de vida e bem-estar. Objetivo: Conhecer as ações da equipe de enfermagem nos cuidados paliativos prestados à criança com câncer em estado terminal. Metodologia: Trata- se de uma pesquisa descritiva e de natureza qualitativa, mediante revisão integrativa da literatura, elaborada por meio de uma coleta de dados, nas bases de dados Scielo, Lilacs e BDENF, com corte temporal de 2009 a 2014. Utilizou-se como critérios de inclusão artigos com texto completo em português, que evidenciassem a temática em questão, foram empregados os descritores: “cuidados paliativos”, “câncer” e “criança”, sendo encontrados 14 artigos que se adequam ao tema proposto. Resultados e Discussão: A literatura revela que na equipe de enfermagem, estão alguns dos profissionais mais próximos da criança com câncer, o qual encontra-se exposto as mais diversas situações, em meio a essas, à recusa da criança na finitude, o que exige preparo e estruturação profissional nos cuidados paliativos. Esses cuidados têm o intuito de aliviar a dor, prestar suporte emocional e assistência integral. Ressalta também à necessidade de compreender a importância da comunicação com a criança e a família como uma estratégia para o fortalecimento de vínculos e uma relação terapêutica amigável. Conclusão: Depreende-se com o estudo a relevância da equipe de enfermagem, por intermédio das ações que visam suprir as carências biopsicossociais, facilitar o relacionamento do binômio criança e família, garantindo à dignidade, assegurando ao paciente uma assistência humanística e individualizada no processo de finitude.