Todos os indivíduos apresentam um sistema imunológico ativo capaz de produzir “respostas” aos “agressores” do nosso organismo. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica, auto-imune, de difícil diagnóstico e tratamento, caracterizada pela produção de auto- anticorpos contra vários constituintes celulares. Sendo mais frequentes em mulheres em idade reprodutiva. Dentre suas formas de manifestação existe uma grande variação quanto à etiologia, evolução e as consequências em relação à saúde do indivíduo. A evolução do Lúpus alterna períodos de atividade da doença e períodos de remissão dos sintomas, que podem ser desencadeados por fatores genéticos, infecciosos, hormonais, ambientais e psicológicos.O presente estuda visa enfatizar a relevância do diagnóstico precoce, sendo este imprescindível para o sucesso do tratamento e a manutenção da qualidade de vida dos pacientes acometidos por LES. Trata-se de uma Revisão Literária de caráter exploratório descritivo, realizada através do levantamento de dados eletrônicos online, SCIELO, inseridos entre os anos de 2009 a 2014. Critérios de Inclusão: Artigos relacionados ao diagnóstico clínico e laboratorial de LES, publicações recentes e pesquisas em português e inglês. Critérios de Exclusão: Publicações desatualizadas, e revisões quantitativas. A pesquisa foi executada em Maio de 2015. O Tratamento adequado na maioria dos pacientes permite uma vida longa, produtiva e com boa qualidade de vida. Que consiste principalmente na orientação dos pacientes sobre sua condição, mudança de hábitos de vida e autocuidado, além do tratamento medicamentoso que vai atuar no controle da atividade da doença, prevenindo agravos. Entende-se que existem mais pessoas portadoras de LES do que se saibam, já que apesar dos exames que caracterizam seu diagnóstico são utilizados de forma padronizada para detecção do Lúpus. O diagnóstico ainda está muito dependente da clínica nos casos iniciais da doença por a maioria deles só favorecer um diagnóstico positivo para LES nos seus períodos de atividade. A crescente evolução do conhecimento clínico da patogênese do lúpus tem aberto um novo leque de oportunidades para novos conceitos e posturas, empreendidos no diagnóstico e classificação da doença, proporcionando maior uniformização nas estratégias terapêuticas.