Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA UTILIZADAS POR ENFERMEIROS NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
FERNANDO SANTOS DO NASCIMENTO
Autores:
- Juliana Paiva Góes Ramalho
- Neyce de Matos Nascimento
- Ana Lúcia de Medeiros
- Lucila Vieira Carneiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A comunicação é o processo de transmitir e receber informações nas relações que ocorrem durante inúmeras fases e situações de nossas vidas, e que influencia, significativamente, pensamentos e ações, bem como leva ao entendimento acerca de conceitos, princípios e habilidades que compõem a existência humana. O relacionamento no ambiente de cuidado deve ser pautado na empatia, confiança e respeito mútuo, visando solucionar conflitos, reconhecer limitações pessoais em prol da satisfação do paciente e da eficiência do cuidado à saúde. Essas premissas caracterizam uma relação terapêutica. Objetivos: Este trabalho teve como objetivos identificar estratégias de comunicação terapêutica e classificar as interações na relação entre enfermeiros e idosos na Atenção Primária, baseado na Teoria do Relacionamento Interpessoal de Peplau. Metodologia: Estudo de natureza descritiva com abordagem quantitativa, realizado por meio de filmagens das consultas de enfermagem realizadas em unidades básicas de saúde do município de João Pessoa-Paraíba. Participaram da pesquisa trinta e dois enfermeiros vinculados a Estratégia Saúde da Família, e trinta e dois idosos atendidos pelos enfermeiros. Resultados: Foram identificadas as seguintes estratégias: utilização de linguagem clara, permanece atento ao idoso, encoraja o idoso a esclarecer suas dúvidas, questiona o idoso quanto às informações fornecidas e reforça informações importantes. Percebeu-se, nesse estudo, que a comunicação entre enfermeiros e idosos foi classificada, de uma forma geral, como boa. Isso reflete os princípios da atenção primária à saúde que prioriza a formação de vínculos entre profissionais e comunidade por meio de uma relação pautada na confiança e na empatia, uma vez que os usuários atendidos por esse serviço devem ser acompanhados continuamente pela equipe de saúde. Entretanto, ainda são verificadas lacunas que devem ser preenchidas para que se alcance a excelência das interações observadas. Conclusão: Assim, à medida que os enfermeiros buscam a melhoria da qualidade das interações, a comunicação entre enfermeiro e idoso na atenção primária se tornará melhor e mais adequada para a realização da assistência a essa população, o que colabora para a satisfação dos usuários em relação à assistência de enfermagem. Para isso, é preciso buscar a qualificação profissional focada na atenção ao idoso, bem como o conhecimento científico voltado para as estratégias que facilitam a comunicação.