O trauma tem sido foco de constante debate entre pesquisadores e profissionais de saúde, e, atualmente, descrito como problema de saúde pública devido aos índices elevados de morbimortalidade decorrente do evento. O principal trauma e o que causa mais vítimas é o trauma crânio-encefálico, potencialmente fatal e deixa sequelas graves. O presente trabalho tem como objetivo descrever a epidemiologia do trauma crânio-encefálico na região Nordeste do Brasil à luz da literatura. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, do tipo exploratória descritiva. Foram pesquisados 10 artigos em bases de dados eletrônicas tais como: Scielo, BVS, Lilacs e Medline, no qual foram utilizados como descritores em saúde trauma crânio-encefálico, Trauma Craniano, Epidemiologia. Como critérios de inclusão foram definidos serem resumos e textos completos publicados em português, dos últimos cinco anos contendo dados referentes à região nordeste brasileiro. Foram utilizados apenas cinco artigos e os demais foram excluídos por não estarem de acordo com os critérios estabelecidos. A taxa de mortalidade associada ao Trauma Crânio-encefálico está entre 30 e 70% na região Nordeste, os acidentes automobilísticos se apresentam como causa primária e as quedas estão relacionadas a segunda maior incidência do Trauma Crânio-encefálico principalmente na população geriátrica e pediátrica. As pesquisas acerca da epidemiologia do trauma crânio-encefálico concentram-se nos Estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Piauí. Cerca de 90% dos dados coletados foram adquiridos a nível intra-hospitalar evidenciando a necessidade de organizar um sistema nacional de coleta de dados epidemiológicos associado ao sistema de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência com a finalidade de traçar politicas publicas adequadas para diminuir os gastos de saúde e previdenciários com os indivíduos.