Introdução: A simulação de práticas clínicas constitui um mecanismo utilizado por educadores para planejamento de cuidados, desenvolvimento(1) e avaliação de competências(2). Esta técnica de ensino vem sendo fortalecida no âmbito da enfermagem(3). Objetivos: Levantar o conhecimento científico mundial recentemente publicado sobre a utilização da simulação clínica no ensino da enfermagem. Visou-se responder à questão: como a simulação clínica vem sendo aplicada e recebida no ensino da enfermagem? Metodologia: Revisão integrativa da literatura desenvolvida para identificação de produções sobre o desenvolvimento da simulação clínica na enfermagem dos últimos 10 anos. A coleta foi realizada de março a maio de 2015, nas bases de dados CINAHL, PUBMED e LILACS, sendo acessadas por meio do portal da CAPES, utilizando os descritores Nursing Education e Simulation. Foram adotados os seguintes critérios de seleção dos artigos: estudos primários e com textos completos disponíveis; publicados nacional e internacionalmente no período de 2004 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português. Foram selecionados 12 estudos. Resultados: 5 (42%) estudos foram realizados no estado de São Paulo, 3 (25%) nos Estados Unidos, 2 (17%) na Coreia, 1 (8%) em Santa Catarina e 1 (8%) em Israel. Foram 5 (42%) revisões integrativas, 2 (17%) estudos comparativos, 2 (17%) estudos descritivos quantitativos, 1 (8%) revisão sistemática com metanálise, 1 (8%) estudo retrospectivo histórico e 1 (8%) estudo descritivo qualitativa. No que se refere ao conteúdo, 3 (25%) abordaram a opinião dos estudantes sobre a simulação, 3 (25%) descreveram contribuições da simulação, 3 (25%) trataram da utilização de simulação no ensino de enfermagem, 2 (17%) discutiram a experiência de simulação clínica, 1 (8%) abordou a simulação avançada como técnica de ensino. Apenas 2 (17%) trabalhos utilizaram o simulador de alta fidelidade. Foram definidas três categorias temáticas: (1) a simulação clínica no ensino de enfermagem, (2) a simulação clínica no desenvolvimento de competências e (3) a experiência dos estudantes de enfermagem na simulação clínica. Conclusão: A utilização da simulação clínica como estratégia de ensino-aprendizagem vem crescendo, especialmente por possibilitar o desenvolvimento de competências. Além da articulação que promove, produz uma autoimagem positiva em estudantes e resulta em uma assistência com qualidade e segurança ao paciente.