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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DOS ADOLESCENTES SOBRE O USO DE CONTRACEPTIVOS: ENGLOBANDO OS ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Relatoria:
SÉRGIO VANDEGLAUCIO DE SOUSA VERAS JÚNIOR
Autores:
  • FÁBIO ALVES OLIVEIRA
  • RAFAELA RODRIGUES CARVALHO DE LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sexualidade na juventude tem sido objeto de atenção por vários autores em nossa sociedade (ALVES; 2009). Sendo o uso de anticoncepcional um tema muito importante, especialmente na adolescência, considerando a relevância social conferida pela ocorrência de gravidez nessa faixa etária e pela possibilidade de exposição a doenças sexualmente transmissíveis (DST) AIDS (BRASIL; 2006). OBJETIVOS: avaliar o conhecimento dos adolescentes sobre o uso de contraceptivos, entender como ocorre essas transformações no corpo dos adolescentes e as políticas públicas voltadas para os mesmo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, por meio de levantamento dos artigos nas bases de dados Scielo, nas bases do ministérios da saúde abrangendo os anos de 2005 a 2010. Na busca sistemática, utilizando as palavras-chaves: adolescente, psicologia, método contraceptivo. Realizamos, também, busca não sistemática de publicações científicas referente à temática, que pudessem contribuir para a delimitação das necessidades de assistência ao adolescente e ao conhecimento sobre os métodos contraceptivos. DESENVOLVIMENTO: Foi possível observar que os adolescentes, nos últimos anos, têm iniciado a sua vida sexual precocemente isso porque começam a adquirir responsabilidades cada vez mais cedo, sendo assim forçados a amadurecerem mais rápido embora dependentes dos pais ou familiares, por causa do alongamento do processo de escolarização e dificuldades de inserção no mercado de trabalho(SOUZA; 2008). Com isso os adolescentes passam a ter relações sexuais precocemente e quase sempre sem o uso de contraceptivos. Podemos perceber que os adolescentes têm pouco espaço nos serviços de saúde e escolas, o que os impedem de discutir e tirar as suas dúvidas sobre a sexualidade que está tão aguçada nesta fase da vida. CONCLUSÃO: É preciso romper, através dos esforços políticos, assistenciais e educacionais, como as barreiras culturais que dificultam uma abertura maior da sociedade, nos serviços de saúde, nas escolas e no âmbito familiar, para que o tema seja trabalhado de maneira menos preconceituosa, e que a iniciação sexual não seja mais um processo repleto de silêncios, não ditos e reprovação moral. A psicologia também pode atuar no planejamento familiar, levando em consideração o respeito à integridade de cada pessoa dentro de suas opções de métodos contraceptivos e considerando que a busca, hoje, é por uma melhor qualidade de vida.