INTRODUÇÃO: Os traumas pediátricos são frequentes e ocorrem por diversos motivos como acidente automobilístico, afogamentos, arma de fogo, espancamentos, fraturas, quedas da própria altura, entre outros. Nas crianças as complicações do trauma são mais graves e acabam afetando mais órgãos, é extremamente importante realizar o exame primário, secundário seguindo o ABCDE, analisando a perda de líquidos do choque hemorrágico – fator de risco para a criança, como também a abertura das vias aéreas, realizando a escala de Glasgow. Além disso, a ressuscitação necessita ser mais rápida e eficaz a fim de reverter o quadro apresentado pela criança poli traumatizada, a fim de promover saúde e bem estar ao paciente. OBJETIVO: Avaliar a Assistência da Enfermagem no atendimento ao paciente pediátrico poli traumatizado. METODOLOGIA: Revisão sistematizada da literatura, de caráter exploratório e de abordagem qualitativa. Foram realizadas buscas no período de julho de 2015, por artigos publicados de 2005 a 2015 nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Lilacs, utilizando como descritores: Enfermagem AND Trauma; Trauma AND Criança. Sendo incluídos na análise apenas artigos originais de acesso livre e direcionadas ao objetivo da revisão. RESULTADOS: Foram localizados 71.321 títulos, após estabelecimentos dos limites, a busca identificou 719 produções e após a leitura dos títulos e resumos, foram pré-selecionados 47 estudos. Desses, 05 estavam em duplicata, 26 não atendiam ao objetivo do estudo e 03 apresentavam metodologias não convencionais, restando apenas 13 produções para análise definitiva. Os artigos selecionados retratam o poli traumatismo na criança, a importância do diagnóstico de enfermagem precoce e eficaz a fim de evitar possíveis complicações ao cliente nessa faixa etária, além da assistência da enfermagem em alguns casos de trauma na infância, como queimaduras, violências sexuais e acidentes automobilísticos. Demonstrando a necessidade do conhecimento e prática do Enfermeiro na atuação do cuidado a criança poli traumatizada. CONCLUSÃO: Apesar de vários estudos sobre o trauma, pouco é abordado o trauma na infância, bem como a assistência de Enfermagem a ser ofertada. Desse modo, podemos perceber a necessidade de publicação de mais artigos envolvendo o trauma na infância e a assistência eficaz da equipe de Enfermagem, promovendo o bem estar e a saúde dessa faixa etária, evitando possíveis complicações que possam surgir.