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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
TENDÊNCIA DE MORTALIDADE POR TUBERCULOSE NO BRASIL ENTRE 2003 E 2013
Relatoria:
JOYCE DE SOUZA
Autores:
  • Cláudia Jeane Lopes Pimenta
  • Thiago Lívio Barbosa
  • Rogéria Mônica Seixas Xavier de Abreu
  • Iluska Pinto Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a tuberculose é um grave problema de saúde no Brasil e em virtude disso, é caracterizada como uma doença de notificação compulsória, sendo necessário que todos os casos confirmados sejam registrados no Sistema de Informação de Notificação Compulsória (SINAN). Diante da gravidade da doença e, principalmente, do diagnóstico tardio da doença, o Brasil apresenta uma alta taxa de mortalidade por tuberculose em todas as regiões do pais. Objetivo: conhecer a tendência de mortalidade por Tuberculose no Brasil entre os anos de 2003 e 2013. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa, onde foram utilizados dados contidos na página do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde/Sistema de Informação sobre Mortalidade (DATASUS/SIM) acerca dos casos registrados de óbitos causados por Tuberculose no Brasil entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2013, utilizando-se as seguintes variáveis: Região, Sexo, Faixa etária e Raça/Cor. Resultados: mediante a análise dos dados obtidos, foi identificado um total de 52.199 casos de óbitos por tuberculose no Brasil, sendo a maior parte registrada na Região Sudeste (23.565 casos). Observou-se que o perfil epidemiológico brasileiro da mortalidade por tuberculose é composto por homens (38.588 casos), com idade de 60 anos e mais (19.616 casos) e de raça/cor parda (22.401 casos). Conclusão: foi observada uma alta taxa de mortalidade por tuberculose ao longo dos anos, tendo o seu pico em 2003, com 4.987 casos, dentre os quais a maior parte ocorreu em homens, residentes na Região Sudeste do pais, com idade de 60 anos e mais e de raça/cor parda. A partir dos achados desse estudo, percebe-se que, durante um década, houve pequenas oscilações no número de óbitos por tuberculose, sendo necessário um trabalho mais intenso da Atenção Primária à Saúde para a busca ativa de sintomáticos respiratórios e um maior rigor para o tratamento dos indivíduos infectados.