Introdução: Instituída em 2008 no Brasil, a Política Nacional de Regulação que induziu a formação de centrais reguladoras para medir a relação oferta e demanda dos serviços da rede de atenção a saúde é um processo complementar do desenvolvimento do SUS. Ela tem como premissa tentar garantir o atendimento da população visando os princípios doutrinários e organizacionais do Sistema de Saúde de forma a agir da maneira mais resolutiva possível no direcionamento de cada caso específico a instituição de saúde especializada para seu atendimento adequado. O Estado de Pernambuco se utiliza da central reguladora de leitos promovendo a regionalização entre os serviços de média e alta complexidade para os atendimentos de urgência e emergência viabilizando tempo e propiciando maiores perspectivas de melhora do quadro do paciente. Objetivo: Analisar como a regulação tem contribuído para a melhora no atendimento e quais as melhorias que podem ser desenvolvidas. Metodologia: Relato de experiência nos serviços de urgência e emergência num hospital de média complexidade do interior de Pernambuco e avaliação de artigos correlacionados as mudanças propiciadas desde a implantação do serviço de regulação. Resultados: Foi evidenciado a importância da central agindo no princípio de direcionar o paciente para o serviço que possa tratar de seu agravo específico, funcionando na interligação dos serviços em todo o Estado. Contudo fica perceptível que os pontos falhos tem relação com a falta de estrutura na própria rede que não consegue comportar leitos suficientes de coma demanda gerada atualmente. Conclusão: Portanto a central de regulação tem conseguido alcançar suas metas, mas a rede de atenção a saúde como reflexo nacional precisar receber investimentos para aumentar a capacidade de atendimento a população do estado pernambucano.