INTRODUÇÃO: A adolescência é uma etapa complexa da vida onde os indivíduos estão descobrindo a sexualidade, sendo estes considerados vulneráveis à infecção por HPV. A predisposição do adolescente e jovem deve-se as mudanças emocionais e comportamentais desta faixa etária, como também as mudanças fisiológicas que os tornam susceptíveis a agentes biológicos como o HPV, o qual é conhecido como um vírus que acomete ambos os sexos, sendo transmitida através do contato íntimo desprotegido, e o uso do preservativo não oferece proteção total. Vale ressaltar a existência de outro recurso fortemente defendido por especialistas, além da citologia oncótica, são às vacinas contra o HPV, as quais estão sendo fornecidas pelo Ministério da Saúde em âmbito nacional através de campanha. OBJETIVO: Identificar a influência das mães na adesão das adolescentes a cerca da vacinação contra o HPV. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa desenvolvida na E.M.E.F. Costa e Silva com mães das adolescentes matriculadas e vacinadas nesta escola. A coleta de dados foi feita através de um roteiro de entrevista com as mães, após ter sido submetido à apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria, com o número 768.785. O material foi analisado segundo a técnica de Triviñus. Ressalte-se que foram respeitadas as considerações éticas de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, assegurados através da assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Verificou-se que a maioria das entrevistadas são casadas, possuem três filhos, a faixa predominante está entre 30 a 35 anos e cursaram o ensino médio incompleto. O estudo revelou um percentual mínimo de diferença entre as participantes que tem conhecimento e aquelas que não o possuíam sobre o HPV, evidenciou-se apenas uma discordância em relação da importância da imunização precoce de suas pré-adolescentes, foi detectado evidências ora favorável ora desfavorável quando referiu-se ao fato de incentivar suas filhas à participar da campanha em curso, percebeu-se que existe desconfiança quanto a eficácia da vacina contra o papiloma vírus humano. CONCLUSÃO: Acredita-se que este estudo poderá possibilitar a ampliação do campo de conhecimento das famílias sobre a importância do seu envolvimento junto aos seus filhos em relação à adesão a vacinação contra o HPV, sabe-se que ela representa uma ferramenta importante para a prevenção primária do câncer cérvico uterino.