INTRODUÇÃO: Mesmo frente à inúmeras vantagens e benefícios que são oferecidos pelo AM percebe-se que essa prática não é tão comum entre as mulheres, estando longe de chegar ao índices recomendados pela OMS. Ciente disso, variadas estratégias em favor da amamentação foram implementadas entre os anos 1970 e 1980, dentre os quais pode-se citar Fundo das Nações Unidas para a Infância- UNICEF, Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno- PNIAM, Hospital Amigo da Criança- IHAC o qual aplicou os Dez Passos pelo Aleitamento Materno em suas dependências e fez surgir os bancos de leite humano. Todos estes programas visam articular uma rede de apoio técnico e científico à nutriz. Entretanto, ainda é perceptível o uso de bicos artificiais e outros leites/alimentos presente na vida dos lactentes, medidas estas, que sustentam e influenciam negativamente a prática do AM. Por vezes, o início desta problemática se dá ainda na maternidade, nas primeiras horasdias após o parto, sendo um primeiro passo para a utilização de medidas alternativas à amamentação fazendo com que mães inseguras e menos perseverantes desmamem precocemente seus filhos. OBJETIVO: Identificar o perfil de alimentação infantil entre as puérperas. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, quantitativo, realizado em um Hospital Amigo da Criança em Caruaru-PE, com 360 puérperas que estavam internadas no período de maio a junho de 2013. RESULTADOS: 92,2% da puérperas alegaram que pensam em fazer uso de bico artificial, sendo citados com maior freqüência mamadeira (77,6%) e chupeta (22,1 %), quanto a alimentação ofertada: 79,2% pensam em fazer uso de leite artificial, 9,2% leite de vaca, 8,1% leite materno e 3,1% leite materno exclusivo. CONCLUSÃO: É possível notar que mesmo em meio a tantas estratégias que favorecem e incentivam o aleitamento materno exclusivo, muitas mães ainda recorrem a alternativas que influenciam o desmame, desta forma, é preciso que os profissionais de saúde se articulem de forma que façam todos os programas em favor da amamentação efetivos na comunidade, sobretudo, o enfermeiro, por ser o profissional mais presente na vida da mulher durante o ciclo gravídico e puerperal.