Sabemos que a assistência pré-natal tem como finalidade assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto saudável para o recém-nascido e para a mãe. Objetivou-se saber quais as orientações de enfermagem eram dadas na assistência pré-natal, em uma unidade básica de saúde de Fortaleza. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, descritiva, com 7 puérperas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, durante o mês de outubro de 2014 e interpretados pela Análise do Discurso Crítica (ADC). Essa pesquisa faz parte de um projeto de trabalho de conclusão de curso, intitulado “Entre o ser e o saber: representações sociais de puérperas sobre a assistência de enfermagem no pré-natal”. O mesmo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos da Universidade Paulista, segundo Resolução no. 466/12, conforme o parecer número 788.666. Quando perguntado à mulher, “você recebeu orientações ou participou de grupos ou sessões educativas durante o pré-natal?” Apenas 2 puérperas afirmaram ter participado de sessões de educação em saúde. A abordagem a gestante nos aspectos psicossociais, a promoção de atividades educativas e preventivas durante toda a gestação está diretamente vinculada a qualidade da assistência pré-natal.¹ Embora as enfermeiras sejam integralmente responsáveis pelo acompanhamento pré-natal das gestantes de baixo risco, as competências essenciais esperadas, não são realizadas integralmente nas consultas de enfermagem.² Concluiu-se, que a pouca participação em atividades educativas refletem diretamente na qualidade de vida do binômio mãe-filho. Toda a equipe de saúde, em especial a enfermagem, deve adotar uma postura mais acolhedora, pois a mulher necessita ser ouvida, ter suas dúvidas esclarecidas, para que assim seus conhecimentos sejam também valorizados.