INTRODUÇÃO: A organização Mundial de Saúde define segurança do paciente como a redução dos riscos desnecessários associados a assistência em saúde até um “mínimo aceitável”, ou seja não é apenas a eliminações de erros ou danos à saúde, mas também de uma estratégia ampla onde é preciso trabalhar com prevenção de erros nos serviços de saúde. Em conformidade com a importante mobilização pela segurança do paciente feita pela OMS, no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), organizou propostas nos moldes do programa mundial, considerando a segurança dos pacientes como um dos critérios básicos para alcançar a qualidade da assistência ao paciente. OBJETIVO: Relatar as experiências vividas por acadêmicos de enfermagem em um projeto de extensão para implantação do núcleo de segurança do paciente em um hospital de urgência. METODOLOGIA: O estudo trata de uma pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência, vivenciada por acadêmicos de enfermagem em um projeto de extensão em um hospital de urgência no período de julho a dezembro de 2014 na cidade de Teresina – Piauí, durante a implantação de um núcleo de segurança do paciente. RESULTADOS: Os acadêmicos receberam treinamento pra a implantação dos seguintes protocolos de segurança do paciente: identificação correta do paciente, a partir da pulseira de identificação; o protocolo de risco de queda, no qual os acadêmicos realizavam a busca ativa de todos os pacientes do hospital que apresentavam algum risco de queda, e para caracteriza-los sinalizavam com uma pulseira amarela de identificação; o protocolo de prevenção de úlcera por pressão (UPP), no qual o objetivo era buscar pacientes com risco de desenvolver UPP, a partir da escala de Braden; por fim, foi implantado o protocolo de hemovigilância, em que era realizada a busca diária de pacientes que receberam hemotransfusão para a detecção de efeitos adversos e em caso positivo, posterior notificação do caso. CONCLUSÃO: A participação no projeto foi significativa uma vez que com a implantação desses protocolos de segurança, observou-se a diminuição de efeitos adversos principalmente na redução dos indicadores de UPP e de queda de pacientes. Além disso, nesse período todos os pacientes já apresentavam- se com a pulseira de identificação o que diminuiu o risco de eventos adversos relacionados ao erro de medicação.