Introdução: O crescimento do uso de drogas psicotrópicas, especialmente o crack, constitui um dos mais angustiantes problemas de saúde pública, visto que os agravos desta questão envolvem amplas esferas, tais como a família, a escola e a sociedade em geral. Objetivo: Levantar na literatura qual a convivência da família com o usuário de crack com publicações dos anos de 2009 a 2014. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão integrativa da literatura, por meio de busca nas bases de dados SCIELO e Lilacs, com as seguintes combinações de descritores: “Cocaína crack” e “Família”. Resultados: Seis artigos integraram essa pesquisa, sendo 2013 o ano com maior número de produções cientificas publicadas em periódicos como: Revista Latino Americana de Enfermagem, Revista Ciência Cuidado e Saúde, Revista Saúde e Sociedade Revista Acta paulista de enfermagem, Cogitare Enfermagem e Universidade de Santa Cruz do Sul. Após realizada leitura criteriosa e minuciosa dos artigos, foi possível analisar os fatores familiares que influenciam no uso do crack e as consequências do uso do crack no ambiente familiar. Conclusão: Constatou-se que a família poder ser um potente fator causal que proporcionou o uso das drogas. Revelou-se também que há uma desestruturação familiar em decorrência do uso da droga. O enfermeiro, enquanto integrante da equipe multidisciplinar e responsável pela maioria das ações da Equipe de Saúde da Família, deve reconhecer a sua área de atuação e agir de forma intensa no cuidado às famílias em que há usuários de drogas, em especial o crack.