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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELAS PESSOAS HOMOAFETIVAS FRENTE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Relatoria:
ADILMA DA CUNHA CAVALCANTI
Autores:
  • Glenda Agra
  • Renato Cristiano Lima Barreto
  • Bruna Mendes da Silva
  • Lília Costa Nascimento
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O cuidado para com pessoas de relações homoafetivas vem aumentando ao decorrer dos últimos anos nos ambientes públicos de saúde. Diversas literaturas destacam que estas pessoas teriam ficado “marcadas” por suas práticas desviantes do que seria correto, o que possivelmente as tornavam mais vulneráveis a determinadas doenças. Devido a isto, as mesmas passaram a ser causa de preocupação, mas também de discriminação, principalmente em ambientes de saúde. Essa discriminação implicaria num menor acesso de Lésbicas, Gays, Bissexuais e transexuais (LGBT) aos serviços de saúde. OBJETIVO: Avaliar por meio da literatura as dificuldades enfrentadas pela população LGBT em relação aos serviços públicos de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura construída a partir da análise de artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO, IBCS e BDENF no período de 2010 a 2015, onde foram encontrados onze artigos. Os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos publicados entre os anos de 2010 a 2015 estivessem na língua portuguesa, inglesa e espanhola presentes na íntegra. E os critérios de exclusão foram: Artigos sem acesso mediante a pagamento, artigos que se encontrassem abaixo do ano de 2010. Após a análise final restaram apenas sete artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao avaliar as dificuldades enfrentadas pela população LGBT frente aos serviços de saúde, é possível observar que mesmo com a Política de Assistência Integral à Saúde da População LGBT, a discriminação e a homofobia, ainda, se constituem como práticas comuns, tais como: um olhar de nojo, um comentário desagradável ente outros, visto que profissionais da saúde – com ênfase os da enfermagem - mesmo possuindo a capacidade de atender bem, nem sempre adotam condutas éticas como a de evitar comentários pessoais de cunho negativo, o que poderia facilitar a relação entre a população LGBT, sem interferir na qualidade da assistência como também no acesso/procura da população aos serviços de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se que apesar da implementação de políticas de acesso da população LGBT aos serviços, tal público ainda se sente vulnerável no que diz respeito à assistência, e que muitos profissionais de saúde, dentre eles os da enfermagem, não se sentem totalmente preparados para atender e cuidar deste público, o que torna imprescindível a necessidade de ampliar o debate e consequentemente as pesquisas sobre tal problema.