Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM INDICADOR DE RISCO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO
Relatoria:
SIDNEY RAFAEL GOMES DE OLIVEIRA
Autores:
- Belarmino Santos de Sousa Júnior
- Fernando Hiago da Silva Duarte
- Leonardo José Dantas Pinheiro de Araújo
- Luísa Laís Neves Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A amplitude das consequências do desenvolvimento de Úlceras por Pressão (UPP) seja em termos econômicos ou de sofrimento humano, despertou a atenção não só de estudiosos, pesquisadores ou profissionais, mas também de órgãos governamentais ligados à saúde, de modo que principalmente a prevenção destas lesões têm tido prioridade no desenvolvimento de políticas que orientam a prática fundamentada em bases científicas. Neste contexto, com a finalidade de melhorias na atenção aos pacientes em risco para o desenvolvimento de UPP, e consequentemente reduzir sua ocorrência, alguns serviços de saúde elaboram protocolos, os quais constam de medidas preventivas a serem adotadas de acordo com o grau de risco do paciente, avaliado por escalas padronizadas, sendo a mais utilizada a de Braden. OBJETIVO: Analisar os riscos no desenvolvimento de Úlceras por Pressão em pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva por meio da Escala de Braden (EB). METODOLOGIA: Estudo descritivo, observacional e seccional, com abordagem quantitativa, realizado no o período de Janeiro á Abril de 2014, na UTI de um hospital da rede privada. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade ASCES Caruaru/PE, CAAE nº 22350513.6.0000.5203. Foram incluídos no estudo, pacientes com idade igual ou maior que 18 anos, com escore na EB < 16; não apresentar UPP no momento de admissão e permanecer internado na UTI por no mínimo por 72 horas. Como critérios de exclusão foram elencados os seguintes: ser transferido para outra unidade hospitalar; obtiver alta da Unidade de Terapia Intensiva; paciente evoluir á óbito. RESULTADOS: Participaram do estudo 13 pacientes, dos quais 86% desenvolveram UPP. Destes, 10 (77%) apresentavam-se completamente limitados em relação à percepção sensorial; 6 (46%) encontravam-se com a pele ocasionalmente úmida; 12 (93%) restritos ao leito; 11 (84%) possuíam nutrição inadequada; 10 (77%) possuíam problemas em relação a fricção e cisalhamento; e com relação a classificação de risco 12 (93%) apresentaram risco muito elevado. CONCLUSÃO: Devido à elevada incidência de UPP em pacientes admitidos em UTI, se faz necessária à qualificação do enfermeiro e demais membros de sua equipe através da educação continuada. Nesse contexto, a EB é uma das ferramentas preventivas de UPP, de fácil utilização e baixo custo, que auxilia o enfermeiro na concretização de uma importante etapa da SAE, que é realização do exame físico de enfermagem.