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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
O ENFERMEIRO NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOPEDIATRIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
Relatoria:
KALINA COELI COSTA DE OLIVEIRA DIAS
Autores:
  • Elidianne Layanne Medeiros de Araújo
  • Thaís Costa de Oliveira
  • Ester Gonçalves da Silva
  • Maria Vanessa Lucena de Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os cuidados paliativos têm início com o diagnóstico, sendo intensificados na situação na terminalidade da vida da criança, na qual não há possibilidades de cura. Neste contexto, a enfermagem é fundamental para a comunicação efetiva, o controle dos sintomas e alívio do sofrimento, além de dar suporte aos familiares. Porém, os profissionais têm dificuldade em aceitar a situação de morte da criança, o que interfere na qualidade do cuidado prestado. Objetivo: O presente estudo visa identificar na literatura atual de forma sistemática as ações do enfermeiro no cuidado paliativo de crianças com câncer, refletindo sobre o viés humanizado da assistência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que utilizou artigos completos publicados no período de 2009 a 2014. Foram usados os descritores “palliative care”, “cancer”, “children” e “nursing” em conjunto nas seguintes bases de dados: CINAHL, SCIELO, LILACS e PUBMED/MEDLINE, foram inclusos artigos que abordam o cuidado de enfermagem a pacientes oncológicos com idade inferior a 18 anos em situação de cuidados paliativos, nos idiomas português, inglês e espanhol, abrangendo o aspecto humanizado da assistência dos enfermeiros. Resultados: Nas buscas realizadas utilizando os descritores “palliative care”, “cancer”, “nursing” e “children” foram encontrados os seguintes resultados: SCIELO 5 – avaliados, 3 incluídos; LILACS – 5 avaliados, 2 incluídos; CINAHL – 12 avaliados, 3 incluídos; PUBMED/MEDLINE: 12 avaliados, 3 incluídos. Foram quantificados 11 artigos nos idiomas inglês e português, nos quais o cuidado de enfermagem foi direcionado ao alívio da dor, promoção de conforto e bem-estar da criança, visando à prestação de uma assistência holística. Com destaque na criação de vínculos de confiança com a criança e a família, e da comunicação efetiva com diálogo aberto e sincero. Conclusão: Os cuidados paliativos são essenciais para pacientes em estado terminal. Destarte, são priorizadas ações humanizadas e de ação integral, ao invés de técnicas curativas, invasivas e dolorosas. A comunicação foi evidenciada como ferramenta fundamental no estabelecimento de vínculos com a díade criança/cuidador. Porém, o profissional pode ter dificuldades em conciliar o lado pessoal e profissional, comprometendo a assistência holística e pautada nos preceitos bioéticos, uma vez que o enfermeiro pode se tornar frio e impessoal.