Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DE SAÚDE DOS PACIENTES COM PARKINSON, ACOMPANHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO SUDOESTE DO PARANÁ
Relatoria:
IZABEL DE OLIVEIRA
Autores:
- ANA PAULA WILGES BOTTON
- DARLANA COTERLI
- ALESSANDRO RODRIGUES PERONDI
- NÁDIA APARECIDA ZANELLA VISSOTO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurológica degenerativa progressiva do sistema nervoso central que acomete principalmente o sistema motor, com maior incidência em homens acima de 55 anos, estimando-se que, a cada três adultos acima de 85 anos, um terá a doença, de causa desconhecida, caracterizada pela morte de células produtoras de dopamina, que formam a substância negra, estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o perfil do portador de Parkinson, quais foram às dificuldades que ele encontrou e o tempo que demorou em diagnosticar a doença. O presente estudo trata de uma pesquisa de cunho exploratório descritivo, quantitativa e qualitativa. Essa pesquisa foi realizada na cidade de Dois Vizinhos - Sudoeste do Paraná. Quanto aos resultados encontrados na pesquisa podemos observar que 42,9% tinham entre 51 e 70 anos de idade, sendo 57,1% do sexo feminino, 71,4% dos entrevistados necessitam de alguma ajuda para a realização das atividades básicas, observou-se que 50% tiveram ambos os lados do cérebro acometido pela doença, quando relacionado com outras doenças crônicas 71,4% apresentam hipertensão arterial, seguido de 14,3% de diabetes mellitos, quanto ao principal sintoma 78,6 % apresentaram tremores, 57,14% dos pesquisados dizem não ter nenhuma dor, referente a dificuldade e demora para o diagnóstico da doença 57,1% encontraram dificuldades e 78,6% levaram mais de dois anos para a conclusão do diagnóstico. A respeito da realização de atividades físicas ou fisioterapia 64,3% realizam fisioterapia seguido de 21,4% de atividades físicas, 85,7%, relatam melhora com as mesmas. Todos os entrevistados realizam tratamento farmacológico sendo que 42,9% fazem tratamento a mais de seis anos. Conclui-se que o tratamento farmacológico em conjunto com o fisioterapêutico tem se mostrado a melhor alternativa e/ou fundamental para os portadores de DP, auxiliando na estabilização ou melhora dos déficits físicos, proporcionando uma melhor qualidade de vida da pessoa doente. Faz-se necessário ressaltar que a desinformação ainda é a maior barreira para a busca imediata de diagnóstico e tratamento da pessoa com Parkinson. Nesse sentido, torna-se imprescindível ao profissional de saúde, em especial aos enfermeiros, a orientação de familiares e pacientes na busca por melhor qualidade de vida.