A preocupação com a segurança no cuidado prestado ao paciente vem se tornando um assunto prioritário no cenário da saúde. Estudos feitos em diversos hospitais demonstram a ocorrência de eventos adversos que ocasionam danos aos pacientes, fazendo com que estes permaneçam por mais tempo nos hospitais. Uma das principais causas que interferem na segurança do paciente é o erro de medicação por parte da equipe de enfermagem. O objetivo do estudo é apresentar, por meio de uma revisão bibliográfica, o discurso sobre a segurança do paciente, salientando a importância da enfermagem no contexto da administração de medicamentos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão sistemática de literatura, levantamento nos bancos de dados: BVS e Scielo, sendo utilizada como descritores: segurança do paciente, cuidados de enfermagem, erros de medicação; obteve-se 23.197 resultados, utilizando como critério de seleção idioma português, resultou em 15 trabalhos. A pesquisa realizou-se no período de maio a julho de 2015. No contexto do armazenamento, podemos mencionar como condições inseguras ao paciente o acondicionamento inadequado e as condições de higiene do local e a distribuição dos medicamentos, pelo fato da existência de embalagens similares. Em outro cenário podemos descrever a omissão da medicação, o preparo inadequado, a falta de identificação da medicação e a demora na administração. Erros que ocorrem frequentemente durante a prestação da assistência causam um considerável número de mortes e sequelas irreversíveis. Essas constantes falhas têm impedido que a equipe de enfermagem exerçam seu papel de forma correta, muitas vezes resultando na perda da identidade e do sentido profissional. Para isso, a equipe de enfermagem deve entender que o medicamento é um instrumento, e devem estar compromissadas com os resultados do seu uso, assim como, as práticas gerenciais dos enfermeiros devem garantir processos mais seguros no manejo de medicamentos. Diante do exposto, ressalta-se a necessidade de se promover a adoção de práticas profissionais baseadas em protocolos e evidências clínicas e estimular a abertura por parte dos profissionais para o aprendizado a partir de falhas, tornando a assistência hospitalar mais segura para o paciente.