Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
O RISO NO BEM-ESTAR DA CRIANÇA HOSPITALIZADA
Relatoria:
IAPONIRA CORTEZ COSTA DE OLIVEIRA
Autores:
- JULIO CESAR CRUZ DE OLIVEIRA II
- SERGIO VITAL DA SILVA JUNIOR
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Brincar, rir, gargalhar com piadas contribui para amenizar tristezas, dores e promover um ambiente hospitalar menos estressante para humanizar a assistência à criança hospitalizada. Nesse lema são desenvolvidas atividades de riso e muita alegria com as crianças hospitalizadas, através do Projeto de Extensão Tiquinho de Alegria, desenvolvido no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) As ações lúdicas são realizadas aos sábados e domingos, nas enfermarias da Clínica Pediátrica onde os estudantes vestidos de palhaços, promovem um ambiente colorido, com risos e alegria. Assim, nas intervenções lúdicas a criança se diverte, brinca e encontra um sentido para sorrir, gargalhar, amenizar seus medos, angústias, tristezas, melhorar o humor e seu bem-estar. Consequentemente, o organismo reage positivamente minimizando a doença, melhorando a recuperação, e o que é melhor, recebe o tratamento e atenção dos “doutores da alegria” gratuitamente, sem necessidade de “pegar ficha” ou “por ordem de chegada”. Este estudo teve como objetivo apresentar o relato de experiência do projeto de extensão Tiquinho de Alegria sobre a importância do riso no bem-estar da criança hospitalizada. A figura do palhaço dentro do universo hospitalar mostra que é possível articular o cuidar em saúde e a educação em um ambiente alegre, minimizando o efeito negativo do binômio hospital-doença. A experiência possibilitou um aprendizado ímpar para os participantes do projeto, pois não foi preciso usar medicamentos, agulhas ou procedimentos cirúrgicos para aliviar a dor das crianças, mas sim o melhor que alguém pode dar a outra pessoa: o sorriso. Dessa maneira, construímos um jeito de cuidar onde a alegria, o riso e as brincadeiras promovem um ambiente acolhedor e minimizador de sofrimentos, agindo de acordo com os pressupostos de políticas de humanização, a exemplo do “Humaniza SUS”. Compreendemos que mesmo diante do sofrimento, podemos contribuir mesmo sendo com um “tiquinho de alegria” no enfrentamento da doença, da solidão e das tristezas das crianças hospitalizadas.