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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DE HIV/AIDS NO BRASIL E A VULNERABILIDADE DE JOVENS À DOENÇA
Relatoria:
BRUNA ROSA DE ALMEIDA
Autores:
  • EDILDETE SENE PACHECO
  • POLLYANNA TAIANA DE MORAIS SOUSA
  • JÉSSICA PEREIRA CAVALCANTE
  • ELIZIANE OLIVEIRA LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde desde os anos de 1980 foram notificados 757 mil casos de AIDS no Brasil. Ao observar a incidência anual dos últimos anos, percebe-se que a epidemia da doença foi estabilizada. No entanto, essa estabilização ocorreu no número geral de casos da doença, o que não ocorreu na faixa etária correspondente aos jovens. OBJETIVO: Objetiva-se mostrar a situação epidemiológica da doença no Brasil, evidenciando a vulnerabilidade de jovens à infecção. METODOLOGIA: É um estudo de abordagem qualitativa do tipo revisão integrativa de literatura. Foi efetuado por meio de levantamento bibliográfico em artigos indexados nas diversas bases de dados, como: Bireme, LILACS e Scielo, além de manuais e boletins epidemiológicos lançados pelo Ministério da Saúde. Constituiu-se como critério de inclusão: artigos disponibilizados na íntegra, idioma português e publicados nos últimos cinco anos. A pesquisa foi realizada no mês de junho de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil novos casos de aids ao ano. Ainda segundo o Ministério da Saúde, o público que apresentou maior taxa de detecção da doença foi o jovem, passando de 9,6 por 100 mil habitantes (2004) para 12,7 por 100 mil pessoas (2013), ou seja, um aumento significativo de mais de 30%. Existe um vasto campo de possibilidades que levam a esse aumento do número de casos da doença na população jovem. Entre as possíveis causas desse aumento está a o aumento de práticas de risco, como o não uso de preservativos e multiparceiros sexuais, isso pode ser em decorrência de um pensamento que não se morre mais por aids. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Recentemente o Ministério da Saúde lançou um novo protocolo para a profilaxia pós-exposição, viabilizando medicação para acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida. Essa medicação consiste em prevenir a infecção e é eficaz nas primeiras horas após a exposição. No entanto, acredita-se que a chave para solucionar essa situação é a educação em saúde, conscientizando os jovens a respeito dos métodos preventivos para evitar a infecção pelo vírus HIV.