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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: A FORMAÇÃO DOS ADOLESCENTES MULTIPLICADORES EM SAÚDE
Relatoria:
POLIANA SOUSA AMORIM
Autores:
  • Maria de Fátima Antero Sousa Machado
  • Itamara da Costa Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A adolescência representa um período de intensas mudanças biológicas, psicológicas e sociais que repercutem em uma formação de um indivíduo para sociedade. Nesse sentido, a fim de amenizar o impacto desses conflitos na vida desses jovens se faz necessário o uso de metodologias ativas que gerem novos conhecimentos e uma ação proativa, capaz de gerar uma consciência coletiva frente às situações de vulnerabilidade social, entendida aqui como qualquer ensejo de risco que ponha sob ameaça o bem estar desse público, a qual muitos estão expostos. Desse modo, busca-se neste estudo uma aproximação com a política voltada para esses indivíduos na atenção da saúde dentro da escola: o Programa Saúde na Escola (PSE), por ter a perspectiva da atenção integral à saúde deste público, tendo suas atividades desenvolvidas através dos multiplicadores em saúde. A partir desse entendimento da necessidade de um multiplicador para o pleno desenvolvimento do PSE, surgiu o interesse de verificar a maneira como se dá essa formação. Assim, objetivou-se indagar o modo como tem ocorrido a formação desses multiplicadores para atuarem no programa. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde se fez o levantamento bibliográfico a partir das bases de dados LILACS e SciELO, por meio dos descritores “Adolescente”, “Vulnerabilidade Social” e “Saúde Escolar”. Incluiu-se: disponíveis na íntegra e língua portuguesa e publicados nos últimos 5 anos; Excluiu-se: artigos de revisão de literatura e editoriais. Sendo selecionados 9 artigos originais. Além da análise do decreto que institui o PSE. Diante do método descrito, as literaturas sinalizam que a educação em saúde acontece mediante processos com metodologias em pares entre adolescentes, no entanto as mesmas não apontam nenhuma evidência de modelos de formação existente para o preparo desses multiplicadores. Conclui-se, que a ausência de um modelo formativo pode configurar-se empecilho no alcance dos objetivos do programa, uma vez que os adolescentes multiplicadores devem possuir e desenvolver saberes e práticas que os tornem aptos para atuarem como mediadores das ações propostas pelo PSE, para tornarem-se disseminadores do conhecimento adquirido, visto que a utilização da aprendizagem por pares (aluno-aluno) induz o reforço das ações de promoção da saúde por propiciar uma abordagem de educação horizontal, onde há rupturas de fronteiras entre os sujeitos, dando espaço para o desenvolvimento das habilidades adquiridas.