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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PARTICIPAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE NO AGRESTE ALAGOANO
Relatoria:
MÁRCIA GLEICA SANTANA MARCELINO
Autores:
  • FELIPE CARVALHO FARIAS
  • MARIA MYLENA COSTA FRANCO
  • MARIANA DA SILVA PACHECO
  • JARBAS RIBEIRO DE OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As Conferências de Saúde iniciaram-se em 1941, passando a ter obrigatoriedade de realização em 1990, quando a Lei n.º 8.142 as consagrou como instâncias colegiadas de representantes dos vários segmentos sociais, com a missão de avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis municipais, estaduais e nacional, ficando estabelecida uma periodicidade de quatro anos para a realização das mesmas, que devem contar com a participação dos movimentos sociais, das entidades ligadas à Saúde, dos gestores e servidores de saúde. Objetivo: Relatar a participação de acadêmicos de enfermagem nas conferências municipais de saúde do agreste alagoano, assim como as contribuições dessas conferências para formação acadêmica. Metodologia: Relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal de Alagoas Campus Arapiraca, que participaram de três Conferências Municipais de Saúde, nas condições de ouvintes, delegados, relatores e facilitadores de grupo, no mês de julho de 2015, nas cidades de Arapiraca, Traipu e Palmeiras dos Índios, ambas situadas no agreste alagoano. Resultados: As Conferências Municipais tiveram a mesma temática da Conferência Nacional: Saúde Pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: Direito do povo brasileiro. Neste ano de 2015, as conferências encontram um enorme desafio que é o retrato político-social do país, diante da crise econômica e política que se enfrenta atualmente. Foi observada a baixa participação dos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo que, estes são os protagonistas para a garantia dos interesses e das necessidades na área da saúde. Foram criadas e reafirmadas as propostas que garantem o direito à saúde e acessibilidade aos usuários, assim como melhorias na qualidade dos serviços ofertados pelo SUS, para os usuários, servidores e gestores. Todos os municípios defenderam o SUS, cada um mostrando as necessidades, propostas e prioridades de acordo com suas realidades. Conclusão: Participar das conferências municipais de saúde, enquanto acadêmicos, fez despertar um senso crítico e reflexivo acerca do SUS e da saúde coletiva no país, sendo o primeiro contato com a construção e reestruturação dos serviços de saúde. As conferências contribuem de forma efetiva para a estruturação do profissional enfermeiro, possibilitando sua aproximação a movimentos sociais, tornando essa experiência um diferencial em sua formação, visto que vai além das limitações teóricas da academia.