Introdução: A automedicação consiste no consumo de uma determinada substância com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças, autodiagnosticada pelos pacientes ou pessoas leigas, sem a adequada prescrição de um profissional capacitado e certificado. Objetivo: Realizar um estudo de revisão literária para compreender as causas levadas a pratica da automedicação entre estudantes de graduação, buscando ressaltar os principais problemas desencadeados devido a essa pratica ilegal. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática de literatura realizada no período de Março de 2015 onde realizou-se busca nos bancos de dados Google Acadêmico e SciELO por meio das palavras-chaves selecionadas segundo a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Autocuidado. Automedicação. Estudantes. Para seleção dos artigos realizou-se primeiramente a leitura dos resumos a fim de selecionar os que se encontravam dentro da temática pertinente, e compatível com o objetivo de estudo, trabalhos oriundos da língua portuguesa e publicados entre os últimos cinco anos. Onde foram encontrados 38 artigos e após refinamento a amostra final foi constituída por 8 artigos. Análise e discussão dos resultados: A pratica da automedicação é um prática comuns entre os estudantes de graduação e principalmente entre os estudantes de cursos da área da saúde, no entanto a automedicação pode ser considerada um problema de saúde pública, sendo influenciada direta ou indiretamente por fatores econômicos, culturais e políticos. O uso indevido de substâncias, muitas vezes consideradas banais pela população, pode acarretar sérias consequências como resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência, hemorragias digestivas, entre outros. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas pode mascarar a evolução da doença de base que em alguns casos pode progredir, causando agravamento do quadro clínico. Alto nível de educação, status profissional elevado, têm sido relatados na literatura como alguns dos fatores relacionados à automedicação, sendo doenças leves e experiência prévia com o uso da medicação. Considerações finais: Percebe-se assim que a automedicação é uma prática frequente entre os estudantes de graduação e a sua prevalência é relativamente alta e por se tratar de uma prática potencialmente danosa à saúde, merece especial atenção da saúde pública.