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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE EM RELAÇÃO À COMUNICAÇÃO COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SENSORIAL
Relatoria:
MARIA CRISTINA LINS OLIVEIRA FRAZAO
Autores:
  • Kaisy Pereira Martins
  • Thayana Rose de Araújo Dantas
  • Thayris Mariano de Medeiros
  • Kátia Neyla de Freitas Macêdo Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A deficiência sensorial pode estabelecer barreiras atitudinais na interação, neste sentindo, comunicar-se com pessoas com essa deficiência é um desafio para os profissionais da saúde, que devem ter conhecimentos fundamentais e adquirir habilidades de relacionamento interpessoal, tornando suas ações efetivas nesse processo. Objetivo: Analisar a comunicação entre a equipe de saúde da atenção básica e as pessoas com deficiência sensorial. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, realizada com profissionais da saúde nas Unidades de Saúde da Família no município de João Pessoa-PB, no período de julho a agosto de 2013. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e analisados por meio da análise de conteúdo. Resultados: Com base nos dados coletados, foram estabelecidas as seguintes categorias: Comunicação com pessoas com deficiência sensorial; Comunicação e qualidade da assistência; e Estratégias na comunicação com pessoas com deficiência sensorial. A respeito da percepção do processo de comunicação, a maioria dos profissionais vivencia dificuldades justificada pela falta de conhecimento específico sobre essa temática. Vale ressaltar, que essas dificuldades têm interferido na qualidade da assistência de saúde aos usuários com deficiência sensorial, que acabam não procurando os serviços e tão pouco sendo acompanhados pela equipe de saúde. No entanto, muitos profissionais buscam o estabelecimento da comunicação através do uso estratégias como: a linguagem verbal através da escrita e do acompanhante, além do uso de gestos e mímicas, isso no caso das pessoas com deficiência auditiva; já com o visual, utilizam a comunicação verbal através da fala, o tato e até o olfato. Conclusão: Sugere-se a adaptação nas matrizes curriculares de cursos da área da saúde sobre essa temática, bem como cursos de capacitação para os profissionais que estão na assistência. Dessa forma, o profissional poderá concretizar o processo de comunicação e garantir a estas pessoas um cuidado eficaz, de acordo com suas necessidades.