INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um ambiente bastante estigmatizado, tanto do olhar dos funcionários quanto dos familiares. Há necessidade de atitudes individuais de encontro ao arsenal tecnológico, o que torna a humanização uma prática difícil, ainda que os profissionais se esforcem para o desenvolvimento de um cuidado humanizado. A preocupação em humanização em Terapia Intensiva surgiu com a existência do binômio tecnologia e ciência emergindo discursos desumanos. OBJETIVO: Analisar o desenvolvimento do cuidado humanizado nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal por meio de revisão integrativa de literatura. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa e descritiva. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e Bireme, no período de maio a junho/2015 incluindo artigos em formato eletrônico, disponíveis online com textos completos, no idioma português e temporalidade de 2009 a 2013. Para a busca foram utilizados os descritores: “Humanização”, “Cuidado” e “UTI neonatal”. Após avaliação das publicações foram selecionados seis artigos relacionados com a temática do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES : O estudo evidenciou que o cuidado humanizado ainda não é de fato uma realidade, os profissionais têm concepções ambíguas sobre o que é humanização e o desenvolvimento da mesma. A tecnologia surge como entrave no cuidado humanizado prevalecendo a atenção aos aparelhos e abandonando as necessidades individuais do RN. Mesmo com as dificuldades de estruturas e materiais são encontradas algumas práticas de humanização como o método Canguru. CONCLUSÃO: Percebeu-se que há uma necessidade de repensar os cuidados técnicos, qualificando os profissionais tornando o trabalho mais dinâmico e humanizado também deve haver fortalecimento das políticas de humanização afim de melhorar a estrutura básica proporcionando a oferta de cuidado baseada na singularidade dos RN.