Introdução: O Câncer do Colo do Útero (CCU) é considerado terceiro tumor mais frequente na população feminina brasileira e apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, ainda se estimou para 2014 cerca de 15.590 casos novos no Brasil. O Exame Papanicolau é um eficiente método para rastreamento, prevenção e controle da doença, bem como a educação em saúde é uma estratégia importante que fornece informações visando despertar mudanças de comportamento. Objetivo: Promover ações educativas com foco na prevenção do câncer do colo do útero. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa-ação desenvolvida como parte do Projeto de Extensão na Universidade Federal de Alagoas-UFAL: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis, vinculado ao Projeto: Análise de Polimorfismos em Genes Relacionados com HPV em Amostras Cervicais nas Pacientes Atendidas no Sistema Único de Saúde do Agreste Alagoano. O projeto foi previamente aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). As atividades foram realizadas em 06 Unidades Básicas de Saúde num município do agreste alagoano com profissionais e mulheres da comunidade no período de dezembro de 2014 a junho de 2015. Utilizamos panfletos, cartazes, álbum seriado e banner, sendo alguns produzidos pela equipe de pesquisa, visando facilitar a comunicação e dinamizar as atividades. Resultados: As ações educativas foram 03 oficinas, 50 salas de espera, 20 educações em saúde na comunidade, 02 Jornadas regionais; rodas de conversa, capacitações e orientações individuais com alcance de cerca de 500 pessoas efetivamente, abordando as seguintes temáticas: CCU, exame preventivo, DST, relação entre CCU e HPV (Papilomavírus Humano). Durante as atividades de educação em saúde sanamos dúvidas de usuárias e profissionais e identificamos a necessidade de conhecimento sobre as temáticas abordadas. Assim, percebeu-se a relevância dessas ações para a construção da autonomia do sujeito enquanto cuidador da própria saúde. Conclusão: Assim, a educação em saúde é uma estratégia essencial para a divulgação de informações necessárias à população, bem como contribui para mudança dos hábitos desses sujeitos e no exercício dos profissionais. Fortalece o vínculo entre o acadêmico, profissionais e comunidade, permitindo reflexão crítica sobre a assistência de enfermagem adequada as necessidades da comunidade.