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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
INVISIBILIDADE NA ASSISTÊNCIA: UM ENFOQUE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBT IDOSA
Relatoria:
MARIA LOUIZA TARQUINO
Autores:
  • Lais Vasconcelos Santos
  • Maria Inês Borges Coutinho
  • Kelle Karolina Ariane Ferreira Alves
  • Gerlane Ângela da Costa Moreira Vieira
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A velhice foi tratada por muito tempo como um período de declínio e perdas, contribuindo para a existência de estereótipos e preconceitos. Dentre esses, a ideia de “assexualidade” em pessoas idosas. Todavia, a sexualidade na velhice não apenas é possível, como é realidade, bem como se encontra diversidade das identidades de gênero e orientações sexuais nessa população. Nesta direção, estudos remetem lacunas existentes nos serviços de saúde, que diante dessa realidade, requerem profissionais de saúde preparados para assistir e reconhecer as necessidades emergidas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros idosos. Objetivo: Identificar evidências científicas que abordem a atenção à saúde do idoso pelo(a) enfermeiro(a) com enfoque para o atendimento LGBT. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico realizado na Biblioteca Virtual de Saúde, realizado no primeiro semestre de 2015. Utilizaram-se como descritores: “Saúde do Idoso”, “Identidade de Gênero” e “Enfermagem”. Para sistematizar a busca optou-se por trabalhos disponíveis em texto completo, obtendo 77 publicações. Essas receberam leitura analítica dos títulos e resumos. Foram excluídos as duplicidades e artigos que não atendiam o objeto deste estudo, resultando no total de 09 artigos. Em seguida, foi realizada a leitura das publicações selecionadas, posteriormente, foram organizadas e discutidas á luz da literatura pertinente à temática. Resultados: Observou-se que apesar da presença de uma Política Pública de Saúde voltada a população LGBT, nota-se uma escassez de material bibliográfico que envolva o idoso LGBT e a assistência de profissionais de saúde. No tocante a enfermagem, não foi encontrada pesquisas que envolvesse a assistência a população idosa LGBT. Compreendem-se tais achados, com as marcas sociais que contribuem e reforçam a visão exclusiva contra pessoas LGBT e também idosos. Percebe-se que esses processos exclusivos, contribuem por vezes para o distanciamento entre os serviços de saúde e as necessidades dessa população que acabam não procurando as instituições de saúde, por essas se apresentarem organizadas com base nas demandas heteronormativa. Conclusão: A invisibilidade a população LGBT idosa nos serviços de saúde é uma lacuna existente, expressa em poucos estudos. Fazem-se necessárias mais pesquisas sobre a temática, bem como, estudos de intervenção, que capacitem os profissionais de saúde e incluam essa população nas intuições de saúde.